Criação do CAC teve como objetivo libertar os serviços de urgência dos hospitais.
O Centro de Atendimento Clínico de Sete Rios atendeu mais de 1.200 utentes no primeiro mês de funcionamento, representando 30% dos doentes com pulseiras verdes e azuis que deram entrada nas urgências do Hospital de Santa Maria.
Segundo adiantou esta terça-feira a Unidade Local de Saúde Santa Maria, em Lisboa, o primeiro centro de atendimento clínico (CAC) a abrir no país deu resposta a um total de 1.234 utentes entre 1 de agosto e 1 de setembro.
A criação dos CAC para atender situações agudas de menor complexidade e urgência, libertando assim as urgências hospitalares dos casos menos graves, é uma das medidas previstas no Plano de Emergência e Transformação na Saúde aprovado pelo Governo.
A mesma fonte adiantou que o CAC registou uma média de 40 atendimentos por dia, o que corresponde a "cerca de 30% do total dos doentes verdes e azuis que deram entrada no Serviço de Urgência Central do Hospital de Santa Maria no mesmo período".
A ULS referiu que, neste primeiro mês de atividade, as equipas do CAC de Sete Rios realizaram ainda perto de 400 atendimentos de enfermagem e 200 exames de diagnóstico.
O Serviço de Urgência Central de Santa Maria e a Linha SNS 24 "dividem a grande maioria das referenciações para consultas médicas" no CAC Sete Rios, avançou a ULS, ao adiantar que apenas 16 utentes - 1% do total - tiveram necessidade de reencaminhamento para a urgência de Santa Maria.
De acordo a ULS Santa Maria, os números do primeiro mês de funcionamento "demonstram a adequação da referenciação para o Centro de Atendimento Clínico, com um balanço geral de rapidez na resposta e satisfação por parte dos utentes e profissionais".
O CAC de Sete Rios funciona sete dias por semana, entre as 8h00 e as 20h00, e conta com uma equipa de médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica, assistentes administrativos e técnicos auxiliares de saúde, estando também dotado de meios de diagnóstico, como raio-X, análises clínicas e ecocardiograma.
Segundo o plano do Governo para o setor da Saúde, os CAC pretendem ser uma alternativa de atendimento a doentes não urgentes ou pouco urgentes, com início em Lisboa e no Porto, mas com intenção de expansão mediante os resultados obtidos e alargamento progressivo a outras áreas urbanas.
No final de maio, o Governo aprovou o plano de emergência e transformação na saúde, composto por cinco eixos prioritários, que incluem mais de 50 medidas para serem implementadas de forma urgente, prioritária e estrutural.
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