Meios de combate aos fogos vão ser reduzidos a partir de quarta-feira.
Os meios de combate aos incêndios rurais vão ser reduzidos a partir de quarta-feira, mas cinco das 11 aeronaves que deviam deixar de integrar o dispositivo vão prolongar a operação, indicou, esta terça-feira, a Proteção Civil.
Segundo a Diretiva Operacional Nacional (DON), que estabelece o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR), a época que mobiliza mais meios e a considerada mais crítica termina esta terça-feira, passando a estar no terreno a partir de quarta-feira menos operacionais, viaturas e meios aéreos.
Numa resposta enviada à Lusa, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) avançou que cinco aeronaves vão prolongar o período de operação por mais 15 dias, deixando de ter o dispositivo aéreo a partir de quarta-feira menos seis helicópteros do que aqueles que estiveram operacionais nos últimos três meses.
A ANEPC indica que, ao contrário do que estava previsto no DECIR, vai ser prolongada a operação dos dois aviões médios anfíbios do Centro de Meios Aéreos (CMA) de Beja, bem como os três helicópteros ligeiros dos CMA do Montijo, Monchique e Cachopo.
Segundo a Proteção Civil, o dispositivo aéreo será constituído a partir de quarta-feira por 67 meios aéreos, mas dois estão "inoperativos neste momento".
Além destes meios aéreos, durante os próximos 15 dias, em que estará em vigor o 'nível charlie' -- o terceiro que mobiliza mais meios de combate -, vão estar operacionais 12.789 operacionais de 2.133 equipas, 2.810 viaturas e 19 máquinas de rasto.
Desde 01 de julho e até esta terça-feira, no chamado 'nível delta' e quando o dispositivo esteve na máxima força, estiveram no terreno 15.025 operacionais de 2.567 equipas, 3.411 viaturas, 16 máquinas de rasto e 74 meios aéreos.
Esta época de fogos fica marcada com quase 270.000 hectares de área ardida, o quarto pior ano em termos de área depois de 2017, 2003 e 2025, e quatro mortos, incluindo um bombeiro, vários feridos e destruição total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Portugal foi afetada por vagas de calor entre julho e agosto o que favoreceu a ocorrência de vários incêndios rurais, sobretudo no interior norte e centro do país, tendo-se registado 25 dias seguidos com fogos e alguns deles, como foi o caso do que começou em Piódão e em Trancoso, que duraram 11 e oito dias respetivamente.
No total deflagram este ano 7.715 fogos, segundo dados do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR), que mostra uma diminuição do número de incêndios nos últimos anos, apesar deste ano ter registado o valor mais alto desde 2022.
As regiões mais afetadas pelos incêndios este ano são o Centro, com 185.461 hectares de floresta queimada, e o Norte, com 70.690 hectares.
Segundo os dados do SGIFR, 35% dos fogos e 38% da área ardida foram registados nos dias de risco 'muito elevado' de incêndio.
A Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) já anunciou que vai fazer um relatório sobre os grandes incêndios deste ano e a Assembleia da República aprovou a criação de uma comissão técnica, composta por 12 técnicos especialistas, para analisar os fogos.
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