Empresa responsável pelas estradas nacionais explicou que o conjunto de novos condicionamentos abrange um troço com cerca de 27 km entre os nós de Treixedo e o da A25, em Viseu.
A circulação no IP3 entre Santa Comba Dão e Viseu irá estar condicionada em período noturno, em outubro, para a realização de trabalhos de limpeza e desmatação de taludes e valetas, anunciou esta segunda-feira a Infraestruturas de Portugal (IP).
Em informação escrita enviada à agência Lusa, a empresa responsável pelas estradas nacionais explicou que o conjunto de novos condicionamentos abrange um troço com cerca de 27 quilómetros (km) entre os nós de Treixedo (Santa Comba Dão) e o da autoestrada 25 (A25), em Viseu, no âmbito da empreitada de duplicação daquela via.
"Serão realizados trabalhos de limpeza e desmatação de taludes e valetas, que obrigam a implementação de desvios do trânsito pela antiga EN [Estrada Nacional] 2, passando a circulação, neste troço do IP3, a fazer-se apenas num sentido, alternando com o sentido em que decorrerão os trabalhos de limpeza", adiantou a Infraestruturas de Portugal.
A IP explicou que os trabalhos "serão executados apenas em períodos noturnos, entre as 21:00 e as 06:00" e os desvios de trânsito para a EN2 começam entre 17 e 18 de outubro (sentido Coimbra-Viseu) entre o nó do Treixedo e o nó de Tondela Norte, e, na noite seguinte, em sentido contrário.
De 22 para 23 de outubro, o desvio será entre o nó de Tondela Norte e o nó de S. Miguel do Outeiro (sentido Coimbra-Viseu) e de 23 para 24 do mesmo mês, no sentido contrário, entre os mesmos nós do IP3.
Por último, de 24 para 25 de outubro, o desvio será entre os nós de S. Miguel de Outeiro e de Fail (junto à A25) e, na noite seguinte, no mesmo troço, mas no sentido Viseu-Coimbra.
Na mesma nota, a Infraestruturas de Portugal relembrou que a empreitada de duplicação e requalificação do troço do IP3, entre Santa Comba Dão e Viseu, um investimento de cerca 103 milhões de euros, compreende a duplicação da atual plataforma daquela via, numa extensão de 27,5 quilómetros, "promovendo a melhoria dos níveis de qualidade, conforto e segurança rodoviária, aumento da capacidade e a redução dos tempos de percurso" entre aqueles dois concelhos.
A intervenção desenvolve-se entre o km 90,200, a norte do nó de Vila Pouca/Treixedo e o km 117,722, na zona da passagem superior de interceção desnivelada com a A25, e atravessa o território dos concelhos de Santa Comba Dão, Tondela e Viseu.
Inclui, entre outros trabalhos, o alargamento da plataforma rodoviária, em perfil de duas vias em cada sentido, retificação, alargamento e melhoria do traçado, reforço estrutural e funcional do pavimento, a melhoria das acessibilidades às estradas locais e um reforço e adequação da sinalização e equipamentos de segurança.
A empreitada foi adjudicada pela IP, em agosto de 2024, à multinacional espanhola Ferrovial, com um prazo de execução de 870 dias (cerca de dois anos e quatro meses).
O concurso contou com um total de 21 empresas concorrentes, segundo os documentos disponíveis no portal Base, consultados, na altura, pela Lusa.
O valor pelo qual a empreitada foi adjudicada foi substancialmente inferior do preço-base (130 milhões de euros) definido pelo Governo socialista de António Costa, que lançou o concurso público.
Em julho de 2023, o Ministério das Infraestruturas afirmava que aquela intervenção entre Santa Comba Dão e Viseu representava a primeira de três intervenções naquela via, prevendo-se um investimento total a rondar os 300 milhões de euros, com o objetivo de que o IP3 ficasse com mais de 85% com perfil de autoestrada.
"Esta obra, há muito tempo ambicionada pela região, é o maior investimento rodoviário de sempre feito exclusivamente com investimento do Orçamento do Estado", salientava o ministério, na altura liderado por João Galamba.
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