Empresas consideram que o principal limite continua a ser a dificuldade em recrutar pessoal qualificado.
O indicador de confiança dos consumidores aumentou em setembro, após ter diminuído em agosto, e o indicador de clima económico subiu para o máximo desde abril de 2023, anunciou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo os resultados dos "Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores", o indicador de confiança dos consumidores "aumentou em setembro, depois da diminuição do mês anterior, registando desde julho valores superiores ao observado em fevereiro de 2022, antes da queda abrupta verificada em março de 2022".
Já o indicador de clima económico, baseado em inquéritos às empresas, "aumentou em setembro, atingindo o máximo desde abril de 2023".
No mês em análise, os indicadores de confiança aumentaram na indústria transformadora e no comércio e, "de forma mais expressiva, nos serviços, tendo diminuído na construção e obras públicas".
De acordo com o INE, a evolução do indicador de confiança dos consumidores em setembro resultou do contributo positivo de todas as componentes: perspetivas de evolução futura da realização de compras importantes por parte das famílias, da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar, assim como das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar.
O saldo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país aumentou, após ter diminuído em agosto, "registando nestes dois últimos meses valores inferiores a julho, quando superou pela primeira vez o valor observado em fevereiro de 2022".
Também o saldo das perspetivas sobre a evolução futura da situação financeira do agregado familiar, "aumentou em setembro, após a ligeira diminuição registada no mês precedente, retomando o perfil ascendente iniciado em dezembro de 2023".
Por sua vez, o saldo das opiniões sobre a evolução passada dos preços "diminuiu nos últimos dois meses, após o ligeiro aumento verificado em julho", tendo o saldo das perspetivas relativas à evolução futura dos preços diminuído "significativamente em setembro, depois do aumento registado no mês anterior".
Na indústria transformadora, a confiança aumentou em agosto e setembro, após ter diminuído em julho, traduzindo o contributo positivo das apreciações relativas aos 'stocks' de produtos acabados e das perspetivas de produção, tendo as opiniões sobre a evolução da procura global contribuído negativamente.
Por seu turno, o indicador de confiança da construção e obras públicas diminuiu em setembro, após ter aumentado em agosto, tendo a evolução no último mês refletido o contributo negativo das duas componentes, apreciações sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego.
"O principal fator limitativo à atividade indicado pelas empresas continuou a ser a dificuldade em recrutar pessoal qualificado, embora se tenha verificado no último mês uma diminuição da percentagem de empresas que referiu este obstáculo, que tinha atingido em agosto um novo máximo da série", nota.
Já no comércio, o indicador de confiança aumentou entre julho e setembro, após ter diminuído no mês precedente, traduzindo o contributo positivo das opiniões sobre o volume de vendas, enquanto as perspetivas de atividade da empresa e as apreciações sobre o volume de 'stocks' contribuíram negativamente.
Em setembro, o indicador de confiança aumentou no comércio a retalho e diminuiu no comércio por grosso.
Quanto aos serviços, viram o indicador de confiança aumentar em setembro, após ter diminuído no mês anterior.
Os períodos de recolha de informação pelo INE decorreram entre 02 e 18 de setembro no caso do inquérito aos consumidores, com 1.258 respostas obtidas por entrevista telefónica, e entre 01 a 23 de setembro no caso dos inquéritos às empresas.
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