Primeiro-ministro procurou evidenciar diferenças entre o seu Governo e o executivo PSD/CDS no que respeita a respostas perante crises económicas.
O primeiro-ministro afirmou esta quarta-feira que o seu Governo, "perante uma grave crise", fez o contrário do caminho seguido há dez anos e tirou investimentos do "congelador", num discurso em que defendeu a resiliência e paciência em política.
António Costa assumiu estas posições no final da sessão de assinatura de consignação do lote 1 do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa para a ligação das estações do Rato ao Cais do Sodré, com a construção de duas novas paragens na Estrela e em Santos - um investimento de cerca de 210 milhões de euros, estimando-se a conclusão da obra em 2024.
Num discurso com cerca de 13 minutos, o primeiro-ministro procurou evidenciar diferenças entre o seu Governo e o executivo PSD/CDS no que respeita a respostas perante crises económicas.
"Saímos do congelador em que nos encontrávamos para a atividade em que estamos, apesar de todos os constrangimentos que a epidemia de covid-19 nos tem imposto. Não nos basta governar para os dias de hoje, ou para o dia de amanhã. É fundamental poder olhar para o futuro com a certeza de que, depois desta crise, virão outras crises, mas que de crise em crise vamos vencendo e, sobretudo, conseguimos concretizar objetivos", declarou o líder do executivo.
Falando depois do presidente do Metropolitano de Lisboa, Vítor Domingues dos Santos, do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, e do ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, António Costa sustentou que há dez anos, em conjuntura de crise, "a primeira decisão foi parar as obras em curso".
António Costa referiu que então, numa altura em que exercia as funções de presidente da Câmara de Lisboa, assistiu aos "resultados práticos de estações do metropolitano encerradas, obras paralisadas e composições paradas".
"A cidade recuperou, cresceu, mas o metro continuou parado - um erro para a cidade, um erro para a política ambiental e um erro de política económica. Desta vez, tomámos a decisão de acelerar todos os investimentos. Apesar de estamos na maior crise sanitária, económica e social das últimas décadas, o metro vai alargar", reforçou.
Outro ponto da sua intervenção passou por tentar demonstrar "o acerto" da opção do executivo socialista de transferir a tutela dos transportes públicos urbano "do clássico Ministério das Obras Públicas para o Ministério do Ambiente, porque assumiu esta área como uma ferramenta fundamental para a mobilidade e para atingir o objetivo da neutralidade carbónica em 2050".
"Está também demonstrado o acerto da opção de descentralizar seja para os municípios, seja para as áreas metropolitanas, seja ainda para as comunidades intermunicipais, das competências próprias das autoridades de transporte", disse.
Na sua intervenção, António Costa recordou também o tempo em que assumiu as funções de vereador (da oposição) na Câmara Municipal de Loures, entre 1993 e 1997.
"Foi com particular emoção que vi, finalmente, desenhado e assumido o compromisso de realizar o sonho do metro ligeiro que ligará Odivelas e Loures. Isso só demonstra que há uma qualidade essencial na política: muita paciência, muita paciência e muita resiliência. Assim os sonhos vão-se concretizando, mesmo que levem uma década, duas ou três. É preciso não desistir e ter persistência", acrescentou.
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