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Deco contra imposto a 'fast food'

O secretário-geral da associação de Defesa do Consumidor (DECO) disse esta terça-feira que não é o aumento dos impostos em determinados produtos alimentares que fará a população comer de forma mais saudável, mas sim através de campanhas de informação.

06 de setembro de 2011 às 10:44

"A posição da DECO sobre o imposto de produtos alimentares, como o 'fast food' e outros alimentos menos saudáveis, é de que isso só vai aumentar o orçamento do Estado e não vai fazer com que as pessoas se alimentem de forma mais saudável", declarou Jorge Morgado à Lusa.

O comentário do secretário-geral da DECO acontece na sequência das declarações do bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, na segunda-feira, que defendeu a criação de um imposto sobre a 'fast food' e outros alimentos prejudiciais à saúde, avisando que não são possíveis mais cortes no sector sem pôr em causa o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

"O que nós pensamos é que é preciso informar, esclarecer, educar as pessoas sobre o assunto, fazer campanhas sobre uma alimentação mais saudável. Há muito tempo que não há campanhas neste sentido", referiu.

Jorge Morgado sublinhou que a posição da DECO é de que alguns alimentos básicos como pão, leite e ovos, devem ser isentos do IVA, "para ajudar a população mais desfavorecida a ter acesso a estes produtos". Para o responsável, os alimentos da chamada dieta mediterrânica - considerada por especialistas como uma alimentação saudável - deveriam ainda ter um IVA de valor mínimo.

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