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Operada fica com objeto esquecido no seio

Tudo aponta que uma compressa de 13 cm tenha ficado esquecida no corpo da paciente.

06 de outubro de 2014 às 10:38

Uma mulher de 73 anos foi operada, em fevereiro, a um tumor no peito no Centro Hospitalar de Vila Real. Corre risco de vida porque um objeto estranho ficou alojado no corpo durante oito meses.

A tomografia axial computorizada (TAC) realizada no Hospital da Guarda – onde Emília Fernandes se encontra internada há mais de uma semana com febre, vómitos, dores e mal-estar – não identifica substâncias metálicas no corpo. Mas, segundo apurou o CM junto de fonte hospitalar, pelos 13 centímetros de tamanho, a hipótese mais provável é a de uma compressa alojada junto ao seio direito.

Após a operação, a mulher "sentia um incómodo no peito", recorda ao CM Hermínia Rosa, uma das filhas. "Pensávamos que era dos medicamentos e da recuperação da cirurgia", diz.

Antes de começar o tratamento por radioterapia no IPO de Coimbra, uma das filhas pediu à médica para diagnosticar a origem da dor e foi detetado o corpo estranho. "A médica não iria fazer nenhuma sessão enquanto não extraíssem o que dizem ser ‘material cirúrgico’. Não dizem o que é, mas queremos saber", adianta Hermínia, convicta de que quer levar o caso à Justiça. O CM contactou o Hospital de Vila Real mas ninguém comentou. 

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