"Está a ser feita uma gestão criteriosa dos recursos com o respeito das regras da função pública", afirmou Henrique Alexandrino.
O diretor do Serviço de Urgência da Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra defendeu este sábado que a requalificação do serviço do Hospital Geral dos Covões para atendimento clínico garante uma melhor gestão dos recursos.
"Não é um encerramento, é uma requalificação no centro de atendimento clínico", afirmou à agência Lusa Henrique Alexandrino, que defendeu uma "reestruturação nas escalas dos profissionais de saúde" para uma "resposta mais adequada" aos utentes.
Este responsável realçou que "o maior recurso das instituições são os seus profissionais e isto deve ser entendido não como uma desvalorização, pelo contrário".
"Está a ser feita uma gestão criteriosa dos recursos com o respeito das regras da função pública", afirmou Henrique Alexandrino.
O diretor do serviço de urgência da ULS de Coimbra justificou à agência Lusa esta "requalificação" do Hospital Geral (HG), comummente chamado Hospital dos Covões, "já tinha este atendimento, mas mais limitado e atendia, apenas, 15 doentes por dia".
Na nota de imprensa enviada este sábado de manhã à agência Lusa, a administração da ULS de Coimbra, presidida por Alexandre Lourenço, justificava assim a decisão de passar o Serviço Urgência do Hospital Geral, a centro de atendimento clínico, desde este sábado.
"Na sequência da análise do perfil de atividade do serviço de urgência do HG, que registava entre 10 a 15 atendimentos diários, face a uma média de 450 atendimentos por dia no Serviço de Urgência dos Hospitais da Universidade de Coimbra", justificou.
Com esta mudança, o HG dos Covões passa a assegurar situações agudas não emergentes e só recebe utentes encaminhados pela Linha SNS24 ou por outras unidades hospitalares, indicou a ULS de Coimbra em comunicado.
O diretor do serviço de Urgência da ULS de Coimbra acrescentou ainda, em declarações à agência Lusa, manter a urgência no HG "obrigaria a um uso diário de recursos, quer humanos, quer materiais, que poderá estar concentrada" nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).
Assim, realçou, os utentes "deverão ligar sempre para o 112, caso seja uma situação emergente ou urgente, ou para a Linha SNS24, que farão a triagem e o doente será encaminhado para o serviço mais adequado" mediante a necessidade.
Questionado sobre se o serviço de urgência dos HUC não ficarão sobrecarregados, tendo até em conta que recebem utentes de toda a região Centro e não só, Henrique Alexandrino considerou que não.
"O HG atendia até 15 doentes por dia e enquanto centro de atendimento clínico (CAC), tem capacidade de atender até 32. Ou seja, quase duplicámos a resposta do que era habitual, precisamente para os doentes menos urgentes", argumentou.
Com isto, continuou, a ULS está a "racionalizar, a ganhar capacidade de resposta para os doentes menos urgentes com a criação do CAC ficam concentrados" nos HUC "os doentes verdadeiramente emergentes e urgentes".
No entender deste responsável, com esta reestruturação está a fazer-se "uma educação do que é urgente, porque nem todas as situações agudas têm de ser atendidas por um serviço de urgência".
Neste sentido, defendeu que "é também uma questão de literacia para a saúde e é importante para que as pessoas entendam que há situações que não têm que ser vistas na urgência e através da Linha SNS24 é possível distinguir essas situações".
Henrique Alexandrino deixou ainda "claro que nenhum utente deixará de ter apoio, mas o serviço do centro de atendimento clínico será também rigoroso no cumprimento das normas" que passam por uma ligação prévia para a Linhas de Saúde 24.
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