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Artigo exclusivo

Donos de habitações no traçado alternativo da linha de alta velocidade lamentam que técnicos os abordem sem certezas

Consórcio do projeto não presta esclarecimentos.

10 de novembro de 2025 às 01:30

“Lutámos muito para ter esta casinha. Comprámos o talhão e fomos construindo a casa onde criámos dois filhinhos. Agora, se me tirarem isto, tiram-me os fígados.” Fernando Santos e Luzia Carvalho moram na travessa do Lendal, em Canelas, Gaia, desde 1976, e são uma de dezenas de famílias que poderão perder a atual habitação caso se mantenha o traçado previsto para a linha de alta velocidade Porto-Lisboa.

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