Empreitada, que vai durar cerca de 13 meses, impõe a interdição ao trânsito da Rua dos Clérigos.
As obras de expansão da rede de Metro do Porto vão condicionar, pelo menos, durante um ano e meio, a mobilidade nas cidades do Porto e Gaia, com alguns dos principais acessos interditos à circulação automóvel.
No Porto, a empreitada de construção da Linha Rosa vai ligar S. Bento/Praça da Liberdade à Casa da Música, servindo o Hospital de Santo António, o Pavilhão Rosa Mota, o Centro Materno-Infantil, a Praça de Galiza e as faculdades do polo do Campo Alegre, arrancou no final de março, tendo pelo menos desde maio causado condicionamentos de trânsito, nomeadamente na Praça da Liberdade, onde a circulação automóvel no primeiro troço da via poente está interrompida desde 12 de outubro.
Nesta zona, a construção deste novo troço vai implicar mais condicionamentos de trânsito já a partir de quarta-feira, com a construção de um túnel com 20 metros de profundidade e cerca de quatro metros de diâmetro, intitulado Rio de Vila, para "canalizar as águas pluviais".
Ao mesmo tempo vão começar a ser feitas as "paredes moldadas" da futura estação da Praça da Liberdade, revelou a Metro do Porto na sexta-feira.
A empreitada, que vai durar cerca de 13 meses, impõe a interdição ao trânsito da Rua dos Clérigos, mantendo-se apenas a circulação pedonal entre esta artéria e a Praça da Liberdade.
O troço final da Rua do Almada passa igualmente a não ter saída rodoviária (mantendo-se a pedonal) para o Largo dos Lóios e para a Praça, ficando com dois sentidos de circulação desde a zona do Banco de Portugal. Mantêm-se ainda em vigor os desvios de trânsito já implementados na Praça da Liberdade e na Avenida dos Aliados.
Ainda na baixa, a circulação no Largo São Domingos está interdita desde 31 de maio e pelo período de um ano, para desvio do Rio de Vila.
A empreitada impôs também restrições à circulação no troço inicial da Avenida de França, que vai estar interdito desde 28 de outubro e até final de 2022, estando a circulação a fazer-se através do terreno da futura Estação Casa da Música II.
Segundo a Metro do Porto "após a execução da laje de cobertura da nova estação, e executada a requalificação urbanística envolvente, a circulação automóvel será reposta nos moldes atuais".
Desde 19 de outubro, decorrem ainda trabalhos, junto ao Hospital Santo António que obrigaram ao corte temporário da Travessa do Carregal por um mês.
As obras impuseram ainda a relocalização de paragens de 13 linhas da STCP, localizadas na baixa do Porto, tendo levado já a autarquia a admitir que os festejos da passagem de ano terão de ser repensados "num formato distinto" face aos constrangimentos provocados pelas obras da construção da nova linha de metro.
A Linha Rosa terá quatro estações e cerca de três quilómetros de via, ligando São Bento/Praça da Liberdade à Casa da Música, sendo que as obras deverão prolongar-se até ao final de 2023.
Em simultâneo, está também em desenvolvimento a empreitada de extensão da Linha Amarela, que atualmente cruza o rio Douro através da ponte Luís I, partindo do Hospital de São João, no Porto, até Santo Ovídeo, em Vila Nova de Gaia, que está também a impor condicionamento de trânsitos.
Desde terça-feira e por um período de 18 meses que a circulação no túnel de Santo Ovídio, está interrompida, no âmbito do projeto de prolongamento da Linha Amarela entre Santo Ovídio e Vila d'Este, cujas obras tiveram início em março e têm conclusão prevista para dezembro de 2023.
A interrupção da circulação no túnel, onde passavam cerca de 40 mil carros por dia, visa a construção do viaduto de acesso à Linha Amarela, obra que vai durar um ano e meio.
A empreitada de extensão da Linha Amarela, em particular a construção da Estação Manuel Leão, uma das três previstas, tinha já obrigado ao corte, em meados de abril, da circulação cruzamento da Rua do Clube dos Caçadores com a Rua do Rosário, que será ocupado até ao segundo trimestre de 2023, pelo estaleiro de obra.
As obras de prolongamento da Linha Amarela e a construção da Linha Rosa representam no total um acréscimo de seis quilómetros e sete estações à rede de metro do Porto e um investimento total superior a 400 milhões de euros.
A estes constrangimentos, somam-se os provocados pelo encerramento, em 14 de outubro e pelo período de um ano, do tabuleiro inferior da Ponte Luiz I para trabalhos de reabilitação.
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