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Ministério da Saúde pondera encerrar delegação do INEM no Algarve que foi inaugurada no ano passado

Novas instalações da Delegação Regional do Algarve custaram cerca de dois milhões de euros e foram inauguradas em maio do ano passado.

17 de dezembro de 2025 às 01:30

O Ministério da Saúde está a ponderar a encerrar a Delegação Regional do INEM no Algarve, que custou cerca de dois milhões de euros e foi inaugurada pela ministra da Saúde Ana Paula Martins, em maio do ano passado. Um ano e meio depois, a mesma ministra está a ponderar encerrar as instalações deste organismo público, seguindo o parecer da Comissão Técnica Independente, que excluiu a Delegação Regional do Algarve do organograma do futuro Serviço Público de Emergência Médica e Pré-Hospitalar e defende que devem existir apenas três centrais regionais em Lisboa, Porto e Coimbra, com a reconfiguração dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes.

Segundo o CM apurou, o relatório final feito pela Comissão Técnica paga pelo Ministério da Saúde para reorganizar o INEM não deixa margens para dúvidas de que a extrutura regional deste organismo de saúde no Algarve é mesmo para extinguir, faltando apenas uma decisão política.

Perante este cenário, a Comunidade Intermunicipal do Algarve, que reúne os 16 municípios do Algarve, já veio mainifestar preocupação devido à "possível extinção da Delegação Regional do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) do Algarve", pedindo ao Governo que "esclareça, de forma urgente, inequívoca e completa, o alcance das medidas em preparação", exigindo "a máxima transparência e diálogo institucional e o envolvimento das autarquias no processo".

Segundo a Comunidade Intermunicipal, a informação tornada pública "gera dúvidas fundadas sobre mudanças substanciais nas respetivas orgânicas, competências, escala territorial de atuação e modelos de funcionamento, podendo afetar de forma direta o socorro e o acesso aos cuidados de saúde por parte da população do Algarv".

Por essa razão, os municípios algarvios pedem "formalmente ao Governo, designadamente ao primeiro-ministro, à ministra da Saúde e ao ministro da Administração Interna, informação clara sobre o alcance, fundamentação, calendário, objetivos e impactos operacionais das reformas previstas".

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