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Faltam 186 médicos no Litoral Alentejano

Administração daUnidade Local de Saúde admite haver problemas de falta de profissionais.

28 de fevereiro de 2015 às 17:59

Ohospital de Santiago do Cacém e os centros de saúde que também integram a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano têm falta de 186 médicos. A administração admite a existência de problemas resultantes da escassez de clínicos.

Os doentes queixam-se da espera de vários meses por uma consulta ou da demora de horas no atendimento na Urgência. A situação levou à demissão de 14 chefes daquele serviço.

"Há doentes que esperam mais de um ano por uma consulta no hospital. Um problema que acontece em várias especialidades, como é o caso da oftalmologia", afirmou ao CM Dinis Silva, da Comissão de Utentes do Litoral Alentejano, acrescentando que os doentes urgentes (pulseira amarela) esperam "nove horas na Urgência" nos dias de maior afluência.

José Robalo, presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo, reconhece ao CM a "dificuldade" na contratação, pois os concursos não têm candidatos: "Em 2014 abriu-se concurso para 50 vagas e só uma foi preenchida. O concurso ainda não fechou."

A administração reconhece que o "problema da falta de médicos reflete-se nos cuidados de saúde primários, serviços de Urgência e restantes especialidades hospitalares".

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