A edição de hoje
Fenprof contesta provas com aulas a decorrer e anuncia paralisação entre 19 de maio e 6 de junho.
A Fenprof vai marcar greve às novas provas de monitorização das aprendizagens (ModA) do 4.º e 6.º anos, que substituem as provas de aferição e também não contam para a nota. Na origem da greve está o facto de as provas se realizarem com as aulas a decorrer, entre 19 de maio e 6 de junho.
"São provas que irão prejudicar o trabalho das escolas, criando instabilidade nas salas de uns professores que irão receber alunos dos colegas implicados nas provas", afirmou Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, notando que estas provas são feitas "à custa da sobrecarga de trabalho dos professores" e não têm "sentido nenhum naquilo que se poderá chamar a aferição do sistema".
A greve afeta todo o serviço de secretariado, vigilância e correções. Para Filinto Lima, da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, a greve "é um constrangimento adicional" mas a expectativa é de uma adesão reduzida. "Os professores ficaram admirados com a greve tendo em conta a situação do país, com um Governo de gestão. Penso que a adesão será menor", disse ao CM.
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