Ministro afirmou que existe hoje "ensino superior em cerca de 30% dos municípios portugueses".
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, disse esta segunda-feira que o Governo está apostado em "abrir cada vez mais o ensino superior ao país", em colaboração com os municípios e o setor empresarial.
"Quase todas as semanas estamos a abrir o ensino superior mais ao país, em colaboração com os municípios, mas também com as empresas", ou seja, a apostar no "ensino superior de proximidade, cada vez mais em espaços multiúsos, com laboratórios de investigação, com incubação de projetos empresariais, com atividade de educação", argumentou o governante.
Manuel Heitor falava aos jornalistas, em Sines (Setúbal), à margem da cerimónia de assinatura de um protocolo de colaboração entre a câmara e o Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) para a instalação de uma Escola Superior naquela cidade.
"O ensino superior transformou-se numa estratégia de desenvolvimento regional e, por isso, faz todo o sentido" que sejam desenvolvidos "espaços de educação, investigação e inovação em Sines, em estreita articulação com o Instituto Politécnico de Setúbal, devido à sua proximidade", sublinhou.
O ministro afirmou que existe hoje "ensino superior em cerca de 30% dos municípios portugueses", isto é, "em 130", sendo que, no caso de Sines, já há "uma oferta de cursos curtos" do IPS.
"Aqui em Sines havia, de facto, um défice", reconheceu Manuel Heitor, realçando que "a expansão industrial e a transição ecológica" requerem "mais competências".
A instalação de uma escola superior nesta cidade, que vai servir todo o litoral alentejano, vai permitir "trazer mais atividade de investigação e inovação" para o território, indicou.
De acordo com o ministro, "na próxima década" o Governo "quer ter 60% dos jovens portugueses" e "metade" dos residentes em Portugal entre os 30 e os 34 anos com este nível de ensino.
A instalação da nova escola superior do IPS em Sines resulta de uma parceria entre esta instituição e o município, envolvendo um investimento de cerca de cinco milhões de euros, que vai permitir dar "uma resposta diferenciada", com licenciaturas, mestrados e formação ao longo da vida, revelou o politécnico.
A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que também esteve presente na cerimónia, destacou a ligação do projeto às empresas e mundo empresarial e disse acreditar que vai contribuir para "a diversificação do tecido económico de Sines".
"A partir de agora, vamos trabalhar no projeto, porque tem enquadramento em termos de financiamento no Portugal 2030, mas também no Programa de Recuperação e Resiliência", afirmou.
O futuro equipamento, ainda sem localização divulgada, vai ministrar Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CteSP) e também cursos em áreas como informática, cibersegurança, robótica e mecatrónica, sustentabilidade, saúde ou logística, entre outras.
"Tem de ser uma escola em que as formações são construídas com os parceiros do território, sejam eles empresariais ou da administração pública, sendo um instrumento relevante para o desenvolvimento regional e coesão territorial de Sines e do litoral alentejano", afirmou o presidente do IPS, Pedro Dominguinhos.
Para o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, o projeto é "o mais importante dos dois últimos mandatos, porque permite ter uma visão do futuro da região, apostando na formação [e] qualificação ao longo da vida, mas sobretudo para atrair estudantes de outras latitudes".
No próximo ano letivo, os responsáveis esperam arrancar com os CteSP, assim como com pós-graduações para "responder aos investimentos que estão a ser projetados para Sines", acrescentou o autarca.
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