Ministra da Administração Interna recordou que existiram falhas técnicas e humanas e anunciou que, a partir de hoje, o aeroporto conta com mais 80 agentes da PSP.
A ministra da Administração Interna justificou esta sexta-feira o reforço de 80 agentes da PSP no aeroporto de Lisboa, nos próximos 15 dias, para evitar a "experiência terrível" das filas registadas esta semana, que "atingiram proporções insustentáveis".
"Juntar a imprevisibilidade das eventuais falhas tecnológicas com o aumento exponencial de passageiros, levou-nos a pensar que seria urgente reforçar ainda mais os efetivos para os próximos 15 dias, foi justamente a experiência terrível desta semana, em que houve filas para os passageiros extra Schengen, que atingiram proporções insustentáveis", disse Maria Lucia Amaral.
A ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, falava aos jornalistas à margem da cerimónia do Compromisso de Honra do 57.º Curso de Formação de Guardas da GNR, em Portalegre.
"A situação no aeroporto tem sido muito difícil para as chegadas e partidas de passageiros fora da Europa, das fronteiras externas da união, fora de Shengen por causa de mudanças nas regras europeias", acrescentou.
Maria Lúcia Amaral recordou que existiram falhas técnicas e humanas e garantiu que, a partir de hoje, o Aeroporto Humberto Delgado conta com mais 80 agentes da PSP para evitar novos constrangimentos.
"As falhas são, como sempre, quer técnicas quer humanas e, esta semana, houve uma perturbação forte por causa das duas falhas, técnicas e humanas. Por isso decidiu-se e hoje mesmo essa decisão começou a ser executada no que toca à componente humana, aumentar em 80 novos membros da PSP, que começam funções no Aeroporto de Lisboa", acrescentou.
De acordo com a governante, iniciam hoje funções 50 agentes da PSP e, na segunda-feira, haverá um reforço de mais 30, para tentar colmatar as falhas para o período que se avizinha, que é "um período mais exigente".
O novo sistema europeu de controlo de fronteiras para cidadãos extracomunitários entrou em funcionamento em 12 de outubro em Portugal e restantes países do espaço Schengen e desde então os tempos de espera têm-se agravado, principalmente no aeroporto de Lisboa, com os passageiros a terem de esperar, algumas vezes várias horas.
Esta situação levou o Governo a criar no fim de outubro uma 'task force' de emergência para gerir esta situação de crise.
Desde 10 de dezembro que está a decorrer a segunda fase com a recolha de dados biométricos, que consiste na obtenção de fotografia e impressões digitais do passageiro, o que tem complicado ainda mais a situação.
No parlamento, onde foi ouvida sobre as longas filas no controlo de fronteiras nos aeroportos portugueses, as medidas adotadas e os prazos previstos para a sua resolução, a ministra disse também que neste momento estão afetos ao aeroporto Humberto Delgado 236 agentes da PSP e as necessidades são 270.
A ministra afirmou que os agentes da PSP têm de estar credenciados com o curso de formação de guarda de fronteira, organizado pela agência europeia Frontex, e realçou que "sem esse curso e sem essa formação não é possível colocar agentes de polícia no aeroporto".
A governante avançou que estão "previstos 10 cursos de formação de guarda de fronteira a realizar progressivamente em 2026".
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