A edição de hoje
Profissionais cumpriram ontem o terceiro dia de greve nos hospitais e centros de saúde da região.
Os enfermeiros da Unidade Local de Saúde do Algarve, que integra os hospitais públicos de Faro, Portimão e Lagos e os Agrupamentos de Centros de Saúde Central, Barlavento e Sotavento, cumpriram ontem o terceiro dia de greve para exigir os "pagamentos dos retroativos desde 2018, a atribuição de 'bom' a todos os enfermeiros na avaliação de desempenho e o pagamento dos feriados e dias de descanso semanal em que trabalharam a 200%". Isso mesmo foi ontem afirmado ao CM, no hospital de Portimão, pela dirigente sindical Guadalupe Simões, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, que revelou estar o protesto a registar uma "adesão significativa". No primeiro dia "rondou os 70%, no segundo os 65% e esta sexta-feira será semelhante", disse.
Guadalupe Simões frisou ainda que "o número de enfermeiros continua a reduzir na região, em resultado de pedidos de exoneração", por entenderem "não ter condições de trabalho", e alertou para o facto de "desde o início deste mês estarem em vigor os planos de contingência do Verão". "Sem os recursos humanos necessários, nomeadamente enfermeiros, seria necessário que se apostasse na retenção dos profissionais, ao contrário do que acontece", reforçou a sindicalista.
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