Trabalhadores não docentes realizam paralisação de três horas para denunciar "a falta de pessoal e a consequente falta de segurança".
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Os trabalhadores não docentes do Agrupamento de Escolas do Cerco, na zona oriental da cidade do Porto, realizam uma greve de três horas na quarta-feira para denunciar "a falta de pessoal e a consequente falta de segurança".
Em declarações à Lusa, Lurdes Ribeiro, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN), referiu que a greve, com concentração, vai decorrer entre as 08h00 e as 11h00, na porta da sede do agrupamento.
"O Cerco é uma escola complicada, onde existe falta de segurança porque há uma falta muito grande de assistentes operacionais. Uma coisa está aliada à outra. As escolas do agrupamento estão inseridas numa zona com dificuldades", disse à Lusa a dirigente sindical, lembrando que "ainda há pouco tempo foi agredida uma professora de uma EB1, por encarregados de educação".
No dia 08 de maio, uma professora deste agrupamento, inserido num meio social e economicamente desfavorecido, necessitou de receber tratamento hospitalar, após ter sido agredida dentro da Escola EB1 do Lagarteiro por quatro adultos familiares de um aluno.
"O que acontece é que, como há poucos assistentes operacionais, é lógico que a segurança ainda fique mais em causa. A agravar a situação, cerca de oito funcionários que se encontravam a meio tempo, com contratos sazonais, já saíram para gozar o mês de férias a que têm direito", disse.
Segundo explicou à Lusa, "o contrato acaba a 22 de junho e por orientação do Ministério da Educação o agrupamento não lhes pode pagar as férias, têm mesmo de as gozar. Então já foram embora, com as aulas e todas as atividades ainda a decorrer".
"Isto fez com que a situação dos assistentes operacionais do Cerco ficasse ainda pior. É por esse motivo que se irão concentrar amanhã [quarta-feira], frisou.
Lurdes Ribeiro afirmou que neste protesto, os assistentes operacionais contam com a solidariedade dos professores e associações de pais e encarregados de educação e de estudantes.
De acordo com as informações que forneceu à Lusa, só na escola sede do agrupamento, frequentada por "mais de mil alunos", seriam necessários "mais cerca de 10 funcionários, além dos cerca de 20 existentes".
Numa manifestação de professores desta escola realizada a 14 de maio, para condenar a agressão a uma colega e exigir medidas de combate à violência, os docentes disseram aos jornalistas que a agressão ocorrida numa EB1 do agrupamento "não é um incidente isolado", mas "mais um envolvendo violência física ou psicológica de que docentes e não docentes têm sido vítimas".
Ana Paula Canotilho, professora de Artes, no agrupamento escolar, frisou na mesma ocasião, que "esta situação é agravada pela carência de pessoal não docente".
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