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Greve deixa País sem emergência

Profissionais contestam a proposta do Governo e decidem hoje se avançam para uma paralisação nacional de 30 dias às horas extraordinárias.

22 de junho de 2015 às 08:11

Os técnicos de ambulância de emergência admitem responder ao socorro somente em "situações excecionais" durante o período de greve às horas extras, referiu ao CM Pedro Moreira, vogal da direção do Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE).

Os trabalhadores do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) reúnem-se hoje em plenário para debater a proposta de carreira apresentada na semana passada pelo Ministério da Saúde. Durante o plenário, os técnicos de emergência irão decidir se avançam para uma paralisação a nível nacional às horas extras, anunciada para um período de 30 dias e com início a partir de quarta-feira. Refira-se que os técnicos de emergência de Lisboa já recusam fazer trabalho extraordinário desde o início do mês.

Os trabalhadores do INEM defendem um regime de 35 horas semanais e melhores salários, após os cortes impostos pela troika. Recorde-se que a troika chegou a Portugal em 2011 e que o atual presidente do INEM, Paulo Campos, dirige o instituto desde 2014. Os técnicos de emergência queixam-se ainda da sobrecarga de trabalho e contestam a proposta do Governo que não contempla os subsídios de risco e de desgaste rápido nem a reforma antecipada.

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