Serviço tem tido mais procura e pessoas na faixa etária dos 20 e dos 30 anos estão a aumentar. Alcoólicos Anónimos reúnem-se hoje e amanhã, em Fátima, com mais de duzentos inscritos.
Há mais jovens a procurar os Alcoólicos Anónimos
Tem aumentado o número de pessoas que pedem apoio aos grupos de Alcoólicos Anónimos, e há cada vez mais jovens, na casa dos 20 e dos 30 anos, a procurar este serviço. “Temos registado um aumento nas pessoas que nos contactam, seja nos grupos presenciais ou online, seja através da linha de ajuda (217 162 969), que tem sempre do outro lado um alcoólico em recuperação”, explica ao CM Carlos R., coordenador da Comissão Nacional de Informação dos Alcoólicos Anónimos (AA).
Hoje e amanhã, 210 pessoas participam no XXVIII Fórum Nacional de Serviço de AA, em Fátima (Ourém), sob o tema ‘Incluir para Fortalecer’. “Somos um serviço aberto, não fazemos qualquer distinção entre raças, género, idades, religião, política. Somos anónimos mas não somos secretos”, frisa Carlos R., ele próprio um alcoólico em recuperação. Diz que é difícil estimar quantas pessoas recorrem aos serviços de AA, espalhados pelo País.
“Não guardamos os dados de quem participa, e a pessoa pode ir a uma reunião uma vez, ou várias vezes. Procuramos dar sugestões, através dos 12 passos, mostrar que é possível combater a doença, mas não damos aconselhamento médico nem terapêutico. Muitas vezes, a ida aos AA é o último recurso, é uma forma de começar a procurar ajuda”, explica o responsável. O alcoolismo é uma doença “caracterizada pela negação”, mas nos AA encontram-se casos de pessoas que conseguiram superá-la. “O alcoólico não pára de beber porque não quer, é porque não consegue. Sozinho com o álcool, perde sempre, mas é uma doença que não se pode passar para a abstinência total. O álcool é a única droga que mata por abstinência”, alerta Carlos R.
Cada caso é um caso, mas há alcoólicos que deixam de beber gradualmente, outros conseguem deixar de beber rápido, e há quem acabe por procurar acompanhamento médico. O primeiro passo é ter consciência de que se é alcoólico.
Álcool obrigou a mais de 40 mil internamentos nos hospitais
O último relatório do Instituto para os Comportamentos Aditivos e as Dependências revelou que os jovens estão a consumir álcool cada vez mais cedo e que há mais casos de embriaguez severa. Em 2023, registaram-se mais de 40 mil internamentos hospitalares relacionados com o consumo de álcool. Mais de 2500 pessoas morreram por doenças atribuíveis ao álcool, das quais 668 por doença no fígado.
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