A edição de hoje
Serão afetados transportes, recolha de lixo, repartições públicas, saúde e escolas.
A Frente Comum convocou uma greve na Administração Pública para esta sexta-feira, depois de quinta-feira a paralisação dos assistentes operacionais ter fechado escolas e afetado o funcionamentos dos serviços de saúde.
A Frente Comum avançou para a greve por considerar que o Governo está a "degradar as condições de trabalho e a desinvestir nos serviços públicos".
Espera-se a adesão de professores, educadores e auxiliares das escolas, médicos, enfermeiros e auxiliares dos serviços de saúde, trabalhadores dos transportes públicos, inspetores e funcionários do Fisco, funcionários judiciais, e funcionários da recolha de lixo.
O aumento dos salários, a valorização das carreiras, a reposição do vínculo público e a defesa dos serviços públicos são também motivos para a convocação da paralisação que abrange todos os trabalhadores do Estado.
Tiago Oliveira, secretário-geral da CGTP-IN, vai juntar-se aos trabalhadores da saúde às zero horas desta sexta-feira no Hospital de São José, em Lisboa, e às 12h00 no Hospital de São João, no Porto.
O secretário-geral da CGTP avisou na terça-feira que, se o Governo mantiver "em cima da mesa" o pacote de alterações à legislação laboral, a resposta pode passar pela convocação de uma greve geral.
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