Derrame de combustível contaminava as águas desde 3 de julho.
As interdições às praias do Seixal e do Barreiro, na sequência de um derrame de combustível, foram levantadas no sábado, após as águas terem sido consideradas livres de substâncias nocivas para a saúde, informaram as duas autarquias do distrito de Setúbal.
A Câmara do Seixal anunciou, no domingo, o levantamento da interdição que vigorava desde o início do mês nas praias da Velha, dos Barcos e do Seixal, na sequência de ter sido detetado um foco de poluição resultante de um derrame de combustível durante uma operação de reabastecimento no Terminal Multiúsos de Lisboa (TML), em Santa Apolónia, em Lisboa.
De acordo com a autarquia, um edital emitido pela Capitania do Porto de Lisboa confirma que as análises efetuadas, em articulação com a Agência Portuguesa do Ambiente e a Direção Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, "não evidenciam a presença na água de substâncias nocivas para a saúde pública".
Assim, foram levantadas as interdições no acesso às referidas praias, bem como à prática de atividades de caráter lúdico e desportivo, ainda que seja mantida a monitorização e vigilância das áreas afetadas pelo derrame, pode ler-se num aviso emitido pela Câmara do Seixal.
No mesmo edital a Capitania do Porto de Lisboa levantou as restrições que vigoravam nas praias fluviais do Barreiro, depois de durante a madrugada do dia 3 de julho o derrame ter atingido esta zona, como informou na altura o município numa publicação na sua página no Facebook.
Na mesma publicação, a autarquia informou que nestas praias fluviais passavam a aplicar-se "as mesmas restrições de acesso determinadas pela Autoridade Marítima para a zona do Seixal" e que implicavam que os cidadãos não deviam entrar na água nem circular nas zonas afetadas.
Numa nova publicação, no sábado, a Câmara do Barreiro deu nota do fim das restrições e informou que, tal como no Seixal, a zona continuará a ser monitorizada.
Na quarta-feira, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) detetou nos areais da zona do Seixal detritos resultantes do derrame de combustível, tendo restringido o acesso da população às zonas onde seja visível o poluente na água ou na areia.
Segundo a AMN, foi detetado um foco de poluição no dia 1 de julho e os elementos da capitania, em colaboração com os da autoridade portuária, procederam à contenção do produto poluente, tendo sido tomadas as medidas possíveis, de forma a mitigar os efeitos do derrame.
A Polícia Marítima recolheu as amostras de material poluente para preservação da prova e posterior instrução processual, entregues no Laboratório de Referência do Ambiente da Agência Portuguesa do Ambiente.
As autoridades hastearam a bandeira vermelha nas praias da Velha, dos Barcos, do Seixal e da Ponta dos Corvos e, no dia 3, estenderam as restrições às praias do Barreiro.
A bandeira vermelha indica proibição total de entrar na água, devido a condições de risco, e é um sinal de alerta para os banhistas, indicando que a área não deve ser usada para banhos.
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