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Luta contra cancro tem nova arma

Medicamentos ativam sistema imunitário para combater tumores.

09 de agosto de 2015 às 06:00

A imuno-oncologia é uma abordagem inovadora na investigação do cancro, que procura aproveitar o sistema imunitário dos doentes para combater as células tumorais. As terapias ativam o sistema imunitário, tornando-o capaz de identificar as células tumorais e combatê-las.

Em Portugal, alguns dos medicamentos usados nas terapias estão aprovados e são comparticipados para o tratamento do melanoma avançado – cancro de pele. Realizam-se também ensaios clínicos em doentes com vários tipos de cancro. O tratamento é realizado em doentes em fase avançada e proporciona ganhos substanciais de sobrevivência e qualidade de vida.

A imuno-oncologia está a dar os primeiros passos e a cura do cancro ainda é uma realidade distante. Contudo, estas terapias deverão tornar-se numa parte importante na luta contra a doença.

No Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), alguns doentes são medicados com os novos remédios para o melanoma avançado e cancro do pulmão – está em fase de ensaios clínicos. "Vejo como o início promissor de uma nova era no combate ao cancro. É uma janela aberta para podermos de senvolver novas armas mais promissoras", refere Ricardo Vieira, médico dermatologista do CHUC. "Não será o único futuro, mas faz parte das armas. No melanoma, saltámos de um patamar de 15% de doentes vivos ao fim de dois anos para quase 50%", refere Ricardo Vieira.

Já no cancro do pulmão, a sobrevida é na ordem dos três a seis meses. "São resultados muito bons, quando falamos de uma patologia com alta taxa de mortalidade", indica também Fernando Barata, diretor do Serviço de Pneumologia B, do CHUC.

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