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Maçonaria portuguesa apela ao reforço das instituições para combater as violações do direito internacional

Principais associações maçónicas e cerca de 200 participantes juntaram-se esta segunda-feira para marcar posição contra a guerra e as tensões globais crescentes.

01 de dezembro de 2025 às 17:23

Várias das principais associações maçónicas portuguesas reuniram-se esta segunda-feira em nome da paz, num encontro onde apelaram ao reforço das instituições como forma de combater as violações do direito internacional por parte das grandes potencias mundiais.

Tendo como mote “A Paz em Tempos de Guerra”, a conferência juntou na Universidade Lusófona os representantes da Maçonaria Regular, Grande Oriente Lusitano e da Grande Loja Feminina, bem como cerca de 200 participantes e oradores maçónicos e da sociedade civil.

O porta-voz da Maçonaria Regular, Tiago Ghira Campos afirmou que o encontro desta segunda-feira teve como objetivo “traçar caminhos concretos de esperança num mundo marcado pela instabilidade”. 

Além dos principais representantes maçónicos portugueses – Paulo Rola, pela Maçonaria Regular, Fernando Cabecinha pelo Grande Oriente, e Anabela Valente como grã-mestre da Grande Loja Feminina – participaram ainda figuras conhecidas da sociedade portuguesa, tais como o antigo ministro da Administração Interna Rui Pereira, o jurista e antigo deputado Jorge Bacelar Gouveia, o comentador e analista político Germano Almeida, a administradora Dalila Araújo e a professora universitária Helena Pereira de Melo. A abertura ficou a cargo do presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, António Saraiva, que alertou para “a tentação de sacrificar garantias fundamentais em nome da eficácia”.

Temas como a crescente polarização do discurso político, a cada vez maior ineficácia das instituições multilaterais face aos excessos das grandes potências, o ressurgimento da ameaça nuclear ou o perigo das alterações climáticas estiveram em destaque nos vários painéis da conferência. 

“O mundo mudou e tudo o que dávamos por garantido deixou de o estar. A injustiça tornou-se o novo normal”, resumiu a grã-mestre da Grande Loja Feminina, Anabela Valente, que lançou, contudo, uma ideia de base para a construção de um futuro. “A palavra chave passou a ser mudança”, afirmou.

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