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Mais 966 'testes do pezinho' do que em 2024

Rastreio realizado em 42250 recém-nascidos no primeiro semestre do ano. Lisboa cresceu, enquanto o Porto diminuiu o número de bebés.

18 de julho de 2025 às 01:30

Nos primeiros seis meses do ano foram realizados 42250 'testes do pezinho', mais 966 que no mesmo período de 2024. Segundo os dados do Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, os distritos de Lisboa e Porto foram aqueles onde mais recém-nascidos foram rastreados: 13007 e 7432 testes efetuados, respetivamente. Ou seja, só nestes dois distritos foram feitos 48% do total de 'testes do pezinho'.

No entanto, Lisboa 'ganhou' 213 rastreios face ao período homólogo, enquanto o Porto perdeu 275. Setúbal, com 3329, e Braga, com 3175, são os distritos que se seguem no número de testes realizados.

Do lado oposto, os distritos com menos recém-nascidos estudados foram Bragança (260), Portalegre (278) e Guarda (326).

O 'teste do pezinho' foi implementado em 1979 e desde o início do PNRN foram rastreados mais de 4,35 milhões de recém-nascidos e identificados cerca de 2800 casos positivos.

No ano passado foram rastreados 84631 bebés (dos quais 11583 em hospitais privados), tendo sido diagnosticados 118 casos, entre os quais 37 de hipertiroidismo congénito, 36 de drepanocitose, 34 de doenças hereditárias do metabolismo, 6 casos de fibrose quística e 5 de atrofia muscular espinal. 

O rastreio é efetuado através da recolha de gotículas de sangue do pé da criança, entre o 3º e 6º dia de vida, e permite diagnosticar algumas doenças graves, num total de 28 patologias.

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