Face ao período homólogo de 2020 observou-se uma redução no número de vítimas mortais, menos 18.
Mais de 280 pessoas morreram nas estradas portuguesas nos primeiros nove meses do ano, segundo o último relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), que regista mais de 20.400 acidentes com vítimas em Portugal continental.
Segundo o relatório de sinistralidade e fiscalização rodoviária relativo aos primeiros nove meses de 2021, registaram-se 20.476 acidentes com vítimas em Portugal continental, dos quais resultaram 284 vítimas mortais, 1.491 feridos graves e 23.938 feridos leves.
Comparativamente com o período homólogo de 2020, observou-se uma redução no número de vítimas mortais, menos 18 (-6%) e um aumento nos feridos graves, mais 120 e leves, mais 1.109. Os acidentes com vítimas aumentaram 4,5%, mais 878.
Comparando os valores do continente entre janeiro e setembro de 2021 com a média destes nove meses dos anteriores cinco anos (2016 a 2020), a ANSR aponta para reduções nos totais de todos os principais indicadores: acidentes (-14,7%), vítimas mortais (-18,2%), feridos graves (-6,3% ) e feridos leves (-17,3%).
A colisão foi a natureza de acidente mais frequente (53,3%), apesar de ter estado apenas na origem de 39,8% das vítimas mortais. Os despistes, que representaram 35,2% do total de acidentes, corresponderam a 48,2% das vítimas mortais e a 42,3% dos feridos graves.
Segundo o relatório da ANSR, nos arruamentos (64,0% dos acidentes) as vítimas mortais diminuíram 7,6% e os feridos graves aumentaram 12,2%. Já nas estradas nacionais, onde ocorreram 18,5% dos acidentes, as vítimas mortais diminuíram 2,1% e os feridos graves subiram 5,5%.
Mais de 71% das vítimas mortais eram condutores.
Os automóveis ligeiros estiveram envolvidos em 70,6% dos acidentes nas estradas portuguesas, segundo a ANSR, que registou uma subida de 19,7% de acidentes envolvendo velocípedes e de 5,8% envolvendo veículos pesados.
O relatório indica ainda que, entre janeiro e setembro deste ano, foram fiscalizados 88,1 milhões de veículos, presencialmente e através de meios de fiscalização automática (mais 0,3%), detetadas 875 mil infrações (-9,3%).
A taxa de infração (n.º de infrações/ n.º de veículos fiscalizados) foi de 0,99%, uma redução de 9,6% face aos 1,10% registados em 2020.
Quanto ao tipo de infrações registadas, 60,7% foram relativas a excesso de velocidade. A ANSR destaca, contudo, que os excessos de velocidade detetados caíram 14,4% e as transgressões por consumo de álcool acima do limite legal baixaram 7,1%.
Por outro lado, subiram 83,4% as infrações por ausência de inspeção periódica obrigatória, 36,6% as relativas ao não uso de sistemas de retenção para crianças e 18,8% ao não uso de cinto de segurança.
Nos primeiros nove meses de 2021 foram submetidos ao teste de pesquisa de álcool 1.009,3 mil condutores, o que representa um aumento de 18,9% comparativamente a 2020, refere o documento, que aponta para uma redução da taxa de infração (nº de infrações por álcool/nº de testes efetuados).
A criminalidade rodoviária (medida em número total de detenções) aumentou 21,0% entre janeiro e setembro de 2021, atingindo 18,3 mil condutores. Do total, 44,4% deveu-se à falta de habilitação legal para conduzir (+33,9%).
O número de condutores que perderam pontos na carta de condução foi 273,9 mil, até setembro de 2021. Desde a entrada em vigor do sistema de carta por pontos até final de setembro, 1.715 condutores viram cassada a carta de condução.
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