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“Mais vale acabar”

"Ou somos parceiros ou não somos. Se o Governo acha que não há interesse em ouvir-nos mais vale acabar com o Conselho de Escolas (CE)." Esta foi a posição ontem assumida, em declarações ao CM, por Manuel Esperança, presidente deste órgão consultivo do Governo. Criado em 2007 com a missão de representar as escolas junto do Ministério da Educação e "participar na definição da política educativa", o CE diz ter sido ignorado no Estatuto do Aluno e no despacho de organização do ano lectivo, cujo teor foi conhecido na semana passada.

10 de junho de 2012 às 01:00

Este último despacho representa uma revolução na forma como as escolas se organizam e está a gerar muita apreensão. O CM sabe que Manuel Esperança tem sido pressionado para reunir o CE e tomar uma posição de força. "Alguns conselheiros têm mostrado essa intenção, mas o presidente do CE não trabalha sob pressão", garante.

As dúvidas em torno do despacho levaram a Direcção Regional de Educação do Norte a marcar para terça-feira uma sessão de esclarecimento com todos os directores da região. Muita coisa vai mudar nas escolas, também por causa da revisão curricular e da constituição de 150 novos agrupamentos. Esperança avisa que é urgente a nomeação pelo Governo das 150 Comissões Administrativas Provisórias. "No fim do mês já será tarde. Enquanto não se sabe quem é presidente da CAP não podemos preparar o próximo ano", diz.

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