Ministro defende modelo solidário de financiamento.
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, admitiu esta terça-feira recorrer a mais impostos para financiar o Serviço Nacional de Saúde, face ao aumento da despesa na saúde.
"Maiores custos não significam automaticamente aumento de impostos – maior carga fiscal sobre os contribuintes –, pois pode haver espaço para uma redistribuição das receitas fiscais", concretizou Paulo Macedo, à margem da conferência ‘Cuidados de Saúde no Futuro’.
O ministro afirmou que os custos terão de ser suportados pela sociedade, de forma solidária, pelo que têm de ser encontradas formas, como "ganhos de eficiência, redução de preços e de margens, redistribuição orçamental e novas receitas".
Acrescentou também que o SNS deve ser financiado como é hoje, com os impostos, em que os que podem mais pagam mais, sabendo que há "pessoas que vão ao SNS mas não pagam imposto de IRS".
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