"O transporte dos corpos será feito por carrinhas de frio da Cruz Vermelha", precisa ainda o Ministério da Justiça.
O Instituto Nacional de Medicina Legal (INCLCF) solicitou a utilização do camião frigorífico da Proteção Civil para a preservação de cadáveres, face ao "aumento significativo da entrada de corpos", devido à pandemia, informou esta sexta-feira o Ministério da Justiça (MJ).
"Face ao aumento significativo da entrada de corpos no INMLCF registado nos últimos dias, e porque a sua remoção por parte das agências funerárias não tem sido feita com a usual celeridade, o INMLCF solicitou a utilização do camião frigorífico da Proteção Civil para a preservação de corpos", refere o MJ, em comunicado, notando que a iniciativa junto da Proteção Civil "aumenta a capacidade de armazenamento" do INMLCF.
No mesmo sentido - adianta o comunicado - o MJ, que tutela o INMLCF, pediu à Academia Militar autorização para a colocação do camião frigorífico "dentro dos muros daquela instituição, que se encontra próxima do INMLCF", em Lisboa.
"O transporte dos corpos será feito por carrinhas de frio da Cruz Vermelha", precisa ainda o MJ.
No passado dia 22, o INMLCF anunciara já o reforço da "capacidade de frio" nos serviços médico-legais e hospitais para que, face ao aumento da mortalidade em contexto de pandemia de covid-19, os cadáveres pudessem ser "conservados adequada e dignamente".
Naquela data, o INMLCF disse ainda ter efetuado "o reforço da capacidade de frio em 15 dos seus serviços médico-legais", adiantando que "estendeu" também o reforço da capacidade de frio aos hospitais, "permitindo a conservação, nos termos referidos", dos "corpos das pessoas que neles vêm falecendo de covid-19".
A medida, na altura tomada, surgiu após ser divulgado que a Direção-Geral da Saúde (DGS) pedira ao instituto soluções para aumentar capacidade de frigoríficos junto das unidades de saúde caso fosse necessário, solicitando também aos hospitais que agilizem a transferência de informação para as funerárias.
Nessa mesma semana, a Associação Nacional das Empresas Lutuosas (ANEL) alertou que havia "hospitais públicos em rutura generalizada, sem disponibilidade de equipamentos de frio para preservação dos cadáveres", tendo alguns hospitais do país recorrido a contentores refrigerados para reforçar a capacidade das suas morgues.
Portugal registou hoje 278 mortes relacionadas com a covid-19 e 13.200 casos de infeção com o novo coronavirus, segundo a DGS.
O boletim revela também que estão internadas 6.627 pessoas internadas, mais 62 do que na véspera, das quais 806 em unidades de cuidados intensivos, ou seja, mais 24, dois valores que representam novos máximos da fase pandémica.
O número de internamentos está a subir desde o dia 01 de janeiro, dia em que estavam 2.806 pessoas internadas.
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 11.886 mortes associadas à covid-19 e 698.583 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2, estando hoje ativos 181.811 casos, mais 1.735 do que na terça-feira.
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