Recuperação do monumento pode custar 600 mil €.
Um mês depois de o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, ter ficado alagado devido a uma cheia do rio Mondego, os danos são visíveis. A diretora regional da Cultura do Centro disse ontem que a recuperação do monumento, construído no século XIII, irá custar entre 450 mil e 600 mil euros e que o espaço só deverá reabrir em abril.
"Se não fossem as descargas abruptas da Aguieira, o mosteiro nunca estaria inundado", afirmou Celeste Amaro, apontando responsabilidades à EDP, entidade gestora da barragem.
A água chegou aos cinco metros de altura dentro do monumento e causou "danos irreversíveis". Segundo a responsável, "há argamassas e rebocos antigos que vão cair", desenhos "irrecuperáveis", a zona de escavações está danificada e o piso cerâmico do claustro destruído, assim como a zona da cozinha.
O custo da intervenção no mosteiro vai ser financiado por fundos comunitários. Mas Celeste Amaro ainda aguarda uma resposta da EDP. "Já pedi à administração da EDP para me receber, enviei três e-mails e estou à espera", disse. Para já está posta de parte uma ação judicial contra a empresa. A prioridade é abrir o mosteiro, o que só será viável daqui a mês e meio, pois o espaço só ficou seco no passado fim de semana e ainda decorrem operações de limpeza.
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