Associações dizem que proposta do governo resolvia as reivindicações dos estivadores, prevendo a contratação de 56 profissionais.
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As associações que representam os operadores portuários de Setúbal lamentaram esta terça-feira a recusa, por parte do sindicato dos estivadores, da proposta apresentada para resolver a precariedade no porto de Setúbal, que previa a contratação de 56 trabalhadores.
Numa carta aberta a que a agência Lusa teve acesso, a Associação dos Agentes de Navegação e Empresas Operadoras Portuárias (Anesul) e a Associação Marítima e Portuária (AOP) dizem que a proposta "defende os trabalhadores do porto de Setúbal, ao mesmo tempo que assegura a competitividade e sustentabilidade deste porto".
A proposta foi apresentada numa reunião convocada pelo Governo e que juntou à mesa o Ministério do Mar e 13 entidades, para discutir a situação laboral dos estivadores eventuais de Setúbal, que não comparecem ao trabalho desde o início do mês.
"Inexplicavelmente o sindicato não aceitou a proposta e teima em manter uma greve e uma paralisação tentando justificar as mesmas com uma alegada solidariedade com os trabalhadores do Porto de Leixões, representados em cerca de 90% por um outro sindicato, integrado numa Federação Nacional de Trabalhadores Portuários", afirmam as associações.
Na carta aberta, a Anesul e a AOP afirmam: "Continuamos a aguardar que esta proposta seja aceite pelo Sindicato, revendo a sua posição, na defesa do trabalho, dos nossos trabalhadores e do nosso Porto de Setúbal".
Em declarações na segunda-feira antes do final da reunião, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, garantiu haver abertura do sindicato, dos operadores e da administração dos portos para resolver o problema da precariedade em Setúbal, embora se mantenha um diferendo quanto aos moldes da negociação.
"Neste momento temos uma vontade e uma abertura para resolver o problema dos precários (...), embora exista uma discrepância entre sindicatos e empresas. Uma parte propõe que sejam 48 novos contratos, da outra parte 30. Julgo que será possível chegar a acordo", disse a governante.
Entretanto, num comunicado emitido esta terça-feira a Operestiva, empresa para quem trabalham os estivadores do Porto de Setúbal parados desde o início do mês, considera que a proposta do Governo para reduzir os eventuais naquele porto resolve todas as questões levantadas pelo sindicato.
A empresa diz que a proposta apresentada na segunda-feira pelo Ministério do Mar para diminuir o número de trabalhadores eventuais no porto de Setúbal era "razoável" e que, se fosse aceite pelo Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística (SEAL), "solucionaria todas as questões suscitadas pelos trabalhadores eventuais".
A Operestiva afirma que a proposta do Governo foi aceite tanto por si como pelos operadores portuários de Setúbal e pelas associações que os representam e lamenta que o SEAL a tenha recusado.
A empresa diz que apresentou também diversas propostas, que foram recusadas pelo SEAL, que convocou para esta terça-feira um encontro com os estivadores do porto de Setúbal para analisar a reunião, seguido de uma conferência de imprensa, no antigo Auditório Charlot, em Setúbal.
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