"Esta situação é inadmissível e é fundamental perceber exatamente em que circunstâncias ocorreu", afirmou a OM.
A Ordem dos Médicos (OM) pediu esta terça-feira esclarecimentos ao Ministério da Saúde, à Direção Executiva do SNS e ao INEM sobre um parto ocorrido na via pública, para "apurar em detalhe" as circunstâncias do caso, que considera "inadmissível".
A OM refere em comunicado que tomou conhecimento da situação de uma mulher que teve o bebé numa rua do Carregado, no concelho de Alenquer, expressando "votos sinceros de plena recuperação e bem-estar para a mãe, o recém-nascido e a respetiva família".
Adianta que, "de forma responsável", solicitou esclarecimentos às três entidades, "com o objetivo de apurar em detalhe as circunstâncias que conduziram a este desfecho e de avaliar eventuais falhas ou necessidades de melhoria no acesso e na capacidade de resposta da linha SNS 24 e dos serviços de saúde".
"Esta situação é inadmissível e é fundamental perceber exatamente em que circunstâncias ocorreu", defende a OM, esclarecendo que o seu propósito "é garantir que, no futuro, situações semelhantes possam ser prevenidas".
Para isso, o bastonário da OM, Carlos Cortes, defende "ser indispensável conhecer todos os factos e circunstâncias que estiveram na sua origem".
"A segurança e a dignidade das pessoas, das grávidas e seus filhos têm de estar sempre em primeiro lugar", realça o bastonário, citado no comunicado.
A Ordem dos Médicos reafirma o seu empenho em assegurar a qualidade dos cuidados e a defesa dos direitos dos doentes, comprometendo-se a promover soluções que garantam cuidados seguros, atempados e humanizados para todos, prevenindo que ocorrências desta natureza se repitam, independentemente das causas.
A ministra da Saúde já solicitou à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde a abertura de um processo de inquérito ao caso, para investigar os factos relativos à assistência prestada pela Linha SNS 24 e pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), no momento da ocorrência, bem como à assistência prestada pela Unidade Local de Saúde do Estuário do Tejo à grávida.
Contactado pela agência Lusa, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) afirmou que a Central 112 encaminhou a chamada de socorro, tendo a mesma sido atendida pelo CODU às 10:29.
O CODU ativou para o local uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Alenquer, às 10:33, e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Torres Vedras, às 10:37, dado que a de Vila Franca de Xira estava empenhada noutra ocorrência.
Quando os bombeiros chegaram ao local, o bebé já tinha nascido, disse à Lusa o comandante dos bombeiros de Alenquer, Daniel Ribeiro, assegurando que "nunca esteve em causa a assistência" e que a mãe e o recém-nascido foram avaliados e "estavam bem".
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