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Pandemia provoca declínio demográfico em Portugal: Há menos 27 800 habitantes

País regista aumento da mortalidade e quebra da natalidade.

26 de maio de 2021 às 08:40

Portugal registou uma perda expressiva de população nos três primeiros meses do ano, período marcado pela vaga mais mortífera da pandemia de Covid-19. Em março viviam no nosso país um total de 10 277 500 pessoas, o que representa uma descida de 27 800 habitantes face aos 10 305 300 em dezembro de 2020.

Os dois primeiros meses (ainda não há dados detalhados para março) ficaram marcados por um forte aumento da mortalidade e por uma quebra dos nascimentos. Em janeiro, mês em que a pandemia provocou um maior número de mortos e de infeções, houve 19 634 óbitos, um crescimento de 65,5% face ao mesmo mês de 2020. Em fevereiro houve 12 716 mortes, mais 28,7 % em relação ao ano passado. No que respeita à natalidade, houve 5912 bebés em janeiro e 5651 em fevereiro, uma quebra, respetivamente, de 18 e 11,1% em relação a 2020. O primeiro trimestre põe fim a um período de ligeiro crescimento da população observado desde novembro de 2019, mês em que viviam no País 10 264 700 pessoas, segundo dados do INE.

PORMENORES

Em março, a população ativa caiu para 5 041 700 trabalhadores, menos 62 100 face a dezembro, indica o Inquérito de Emprego do Instituto Nacional de Estatística.

Devido ao confinamento, em fevereiro foram celebrados apenas 174 casamentos, o que se traduz numa redução de 87,9% face aos 1438 matrimónios em fevereiro de 2020.

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