Instalações da Casa do Povo de Muge sem água, eletricidade e gás revoltaram fiéis do distrito de Setúbal.
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Exaustos após percorrerem várias dezenas de quilómetros, duas centenas de peregrinos do distrito de Setúbal foram recebidos na última segunda-feira em condições que consideram "desumanas". O designado ‘grupo da Cristina’, com 63 elementos, e um grupo de peregrinos dos Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste, do Barreiro, com 135 pessoas, pernoitou na Casa do Povo de Muge, Salvaterra de Magos, sem eletricidade, água ou gás.
"Tínhamos tudo combinado desde novembro. Mas no próprio dia ligaram-me da autarquia a dizer que não havia condições para pernoitar ali", contou ao CM Cristina Lobo, guia do grupo. "De repente tinha 200 pessoas num pavilhão todo sujo, sem condições para tomar banho e a única iluminação que tínhamos era uma luz de presença", diz, revoltada.
Ao CM, o presidente da Junta de Freguesia de Muge, César Diogo, disse que tudo não passou de "um ligeiro atraso" e assegura que "tudo ficou resolvido quando os peregrinos chegaram" graças "à junta de freguesia e à sociedade civil".
Os peregrinos contaram uma versão diferente. "Foram alguns peregrinos que conseguiram fazer puxadas de eletricidade e uma ligação para termos água e gás. A junta não fez nada", acusou Cristina. "Isto aconteceu porque a instituição está há muito tempo sem direção e as faturas ficaram por pagar", explicou o presidente da junta. Os peregrinos acusam o autarca de "inação e desrespeito" porque, lembram, "já no ano passado aconteceu a mesma coisa".
Uma outra adversidade colocada aos peregrinos é o risco na estrada. Ontem, o condutor de uma carrinha de apoio aos peregrinos de Paredes ficou ferido na sequência de um acidente no IC2, na Mealhada. O veículo estava parado na berma da estrada, no sentido Águeda-Coimbra, quando se deu a colisão traseira com um reboque que seguia no mesmo sentido.
O condutor foi socorrido pela ambulância dos Bombeiros de Paredes, que estavam a acompanhar os peregrinos do grupo da Obra de Caridade ao Doente Paralítico.
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"Fátima é reduto de esperança"
Correio da Manhã – Justifica-se todo este aparato na preparação da visita a Fátima do Papa Francisco?
Paulo Fonseca – Não é usual haver em Portugal e em Fátima um tão grande número de visitantes, daí todas estas medidas que organizámos para que tudo funcione bem. E estamos com a convicção de que funcionarão bem.
– O que vai ficar para a cidade e para a região quando a visita terminar?
– Diria que vai ficar tudo: as intervenções que já fizemos são investimento à disposição de todos; e a visibilidade mundial agora acrescida do ciclo de promoção que estamos a fazer.
– Há toda uma projeção mediatizada.
– Fátima está, na verdade, a assumir-se, tal como temos sublinhado, como capital mundial da paz; como um local de encontro, que luta contra a divisão; um local que de alguma forma significa um reduto de esperança para o Mundo.
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