O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou esta terça-feira a morte do ensaísta Eduardo Lourenço, falecido aos 97 anos.
"Portugal está-lhe muito muito grato, foi praticamente um século de serviço à nossa Pátria", afirmou Marcelo, em declarações aos jornalistas esta terça-feira nas cerimónias da comemoração do dia da Restauração da Independência.
Numa nota já publicada no site da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa, evocou e agradeceu ao ensaísta, que considerou ser, desde o início da segunda metade do século passado, o "mais destacado intelectual público" e uma "figura essencial" de Portugal. "Eduardo Lourenço foi, desde o início da segunda metade do século passado, o nosso mais importante ensaísta e crítico, o nosso mais destacado intelectual público", refere a nota.
O primeiro-ministro, António Costa, lamentou a morte do ensaísta, recordando um amigo e camarada com quem aprendeu muito.
"É, para mim em particular, um momento de grande tristeza. Trata-se de um amigo, um camarada, de alguém com quem tive a oportunidade de privar, de aprender muito, e que nos deixa", afirmou António Costa, que declarou esta quarta-feira como dia de luto nacional. "Amanhã [quarta-feira] será dia de luto nacional, no dia em que dos despediremos do professor Eduardo Lourenço", afirmou António Costa.
O primeiro-ministro realçou que este momento é também "um convite a conhecer a obra" de Eduardo Lourenço e de prosseguir a reflexão que o ensaísta deixa.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje que quarta-feira será dia de luto nacional, pela morte do ensaísta Eduardo Lourenço, aos 97 anos.