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Portugal sobe para 41.º lugar no 'ranking' de desenvolvimento da ONU

Noruega lidera em relatório sobre desenvolvimento humano e Guiné-Bissau é o país lusófono com segundo pior resultado.

14 de setembro de 2018 às 15:00

Portugal subiu uma posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das Nações Unidas, passando para 41º lugar, e mantém-se na base do grupo dos países com o índice mais elevado, revela o relatório de 2017 esta sexta-feira divulgado.

O relatório, o mais recente, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), foi apresentado em Nova Iorque, nos Estados Unidos, e estabelece índices de desenvolvimento humano para 189 países ou territórios, classificando-os como "muito altos", "altos", "médios" e "baixos".

Em 2017, Portugal subiu uma posição face a 2016 (ano em que estava em 42º lugar), mas está abaixo de metade da tabela dos 58 países e territórios com nível de desenvolvimento humano "muito alto", o mais elevado.

O relatório apresentado há um ano colocava Portugal no 41.º lugar, o mesmo no 'ranking' esta sexta-feira divulgado, mas o PNUD esclareceu à Lusa que introduziu entretanto novos indicadores, com impacto na lista anterior, levando à perda de uma posição no índice de 2016, para a 42.ª.Guiné-Bissau é o país lusófono com segundo pior resultado no índice de desenvolvimento da ONU 

Há dois anos, Portugal estava quase no final de uma lista de 50 países com o mais alto desenvolvimento humano e era um dos últimos da União Europeia (UE).

Com um IDH de 0,847 valores, Portugal só ultrapassou em 2017, no espaço da UE, a Hungria, a Croácia, a Bulgária e a Roménia, igualando no 'ranking' a Letónia.

De acordo com o relatório, a Noruega, com um índice de 0,953 valores, é o país mais desenvolvido do mundo, enquanto o Níger, com 0,354 valores, o menos desenvolvido. O índice máximo atribuível é de 1,0 valores.

O IDH de 2017 teve por base indicadores como população, saúde, educação, emprego, riqueza nacional, segurança e perceção de bem-estar. A qualidade de desenvolvimento humano, as diferenças de género, a emancipação da mulher e a sustentabilidade ambiental e socioeconómica foram igualmente avaliadas.

Com uma esperança média de vida à nascença de 81,4 anos, Portugal superou países mais desenvolvidos como a Alemanha (81,2 anos), no 5.º lugar do 'ranking', Dinamarca (80,9 anos), em 11º, e os Estados Unidos (79,5 anos), em 13º, sendo uma das 12 nações que mais cresceram em média por ano no IDH entre 1990 e 2017.

Contudo, Portugal é um dos 15 países com IDH "muito alto" que deverão perder população, segundo o cenário traçado pelo PNUD, ao passar de 10,3 milhões de pessoas em 2017 para 9,9 milhões em 2030, estando nos lugares mais baixos do grupo dos mais desenvolvidos quando se menciona a riqueza interna, embora ultrapassando, na Europa, a Grécia e a Polónia, países com um Índice de Desenvolvimento Humano mais alto.

No item da escolarização, Portugal é o quarto país do grupo dos 58 com IDH mais elevado que possuía em média, em 2017, menos anos de escolaridade (9,2 anos), superando apenas Brunei (9,1), Uruguai (8,7) e Kuwait (7,3). Isto, apesar de o país passar à frente da Suíça (2º no 'ranking) e Singapura (9º) nos anos de escolaridade expectáveis (com 16,3 anos).

O relatório apresentado há um ano colocava Portugal no 41.º lugar, o mesmo no 'ranking' esta sexta-feira divulgado, mas o PNUD esclareceu à Lusa que introduziu entretanto novos indicadores, com impacto na lista anterior, levando à perda de uma posição no índice de 2016, para a 42.ª.

Há dois anos, Portugal estava quase no final de uma lista de 50 países com o mais alto desenvolvimento humano e era um dos últimos da União Europeia (UE).

Com um IDH de 0,847 valores, Portugal só ultrapassou em 2017, no espaço da UE, a Hungria, a Croácia, a Bulgária e a Roménia, igualando no 'ranking' a Letónia.

De acordo com o relatório, a Noruega, com um índice de 0,953 valores, é o país mais desenvolvido do mundo, enquanto o Níger, com 0,354 valores, o menos desenvolvido. O índice máximo atribuível é de 1,0 valores.

O IDH de 2017 teve por base indicadores como população, saúde, educação, emprego, riqueza nacional, segurança e perceção de bem-estar. A qualidade de desenvolvimento humano, as diferenças de género, a emancipação da mulher e a sustentabilidade ambiental e socioeconómica foram igualmente avaliadas.

Com uma esperança média de vida à nascença de 81,4 anos, Portugal superou países mais desenvolvidos como a Alemanha (81,2 anos), no 5.º lugar do 'ranking', Dinamarca (80,9 anos), em 11º, e os Estados Unidos (79,5 anos), em 13º, sendo uma das 12 nações que mais cresceram em média por ano no IDH entre 1990 e 2017.

Contudo, Portugal é um dos 15 países com IDH "muito alto" que deverão perder população, segundo o cenário traçado pelo PNUD, ao passar de 10,3 milhões de pessoas em 2017 para 9,9 milhões em 2030, estando nos lugares mais baixos do grupo dos mais desenvolvidos quando se menciona a riqueza interna, embora ultrapassando, na Europa, a Grécia e a Polónia, países com um Índice de Desenvolvimento Humano mais alto.

No item da escolarização, Portugal é o quarto país do grupo dos 58 com IDH mais elevado que possuía em média, em 2017, menos anos de escolaridade (9,2 anos), superando apenas Brunei (9,1), Uruguai (8,7) e Kuwait (7,3). Isto, apesar de o país passar à frente da Suíça (2º no 'ranking) e Singapura (9º) nos anos de escolaridade expectáveis (com 16,3 anos).

Guiné-Bissau é o país lusófono com segundo pior resultado no índice de desenvolvimento da ONU 

A Guiné-Bissau desceu duas posições no relatório anual do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e é o segundo país de expressão portuguesa na categoria de desenvolvimento "baixo", ocupando o 177.º lugar. Num máximo possível de 1,0 valores, a Guiné-Bissau teve um índice de desenvolvimento humano (IDH) de 0,455 em 2017, o que significa uma melhoria de 0,95% por ano desde 2010, mas que não acompanha o crescimento dos outros países, de acordo com o relatório. Depois da atualização de dados a que o PNUD procedeu, o país africano foi colocado na 175.ª posição no ano de 2016, uma diferença de três posições em relação ao lugar 178 anunciado em março do ano passado, relativo a 2016.

Brasil na categoria de desenvolvimento "alto" 

O Brasil mantém 79.º lugar no Relatório Global do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com um índice de desenvolvimento humano (IDH) de 0,759, que coloca o país na categoria de desenvolvimento "alto". No relatório global divulgado esta sexta-feira, com dados relativos ao ano de 2017, todos os números anteriores foram atualizados e recalculados segundo novas metodologias para um total de 189 países, dando assim ao Brasil sete anos de crescimento consecutivo, em vez da redução de IDH que tinha sido calculada de 2015 para 2016. O maior país da América do Sul tem melhorado o IDH todos os anos desde 2010, quando tinha um valor de 0,727 e encontra-se agora imediatamente a seguir à Venezuela, que em cinco anos desceu 16 posições.

Noruega continua a liderar

A Noruega melhorou o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e continua a ser o país mais desenvolvido do mundo, enquanto o Níger é o pior no relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Os cinco países do topo do 'ranking' mantêm-se inalterados desde o ano passado, sendo a Noruega o país mais desenvolvido do mundo, com um IDH de 0,953 num máximo de 01, seguida pela Suíça, Austrália, Irlanda e Alemanha. O IDH cresceu a nível global em 21%, em 189 países analisados, segundo o Relatório Global de 2018 apresentado esta semana em Nova Iorque, com dados referentes ao ano de 2017.

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