Em conferência de imprensa, o Governo anuncia que as pessoas confinadas até ao dia 14 de janeiro podem votar se estiverem a fazer o isolamento na área de residência de recenseamento.
Os idosos a residir em lares podem também votar de forma antecipada "nos moldes daqueles que estão confinados".
O secretário de Estado e Adjunto da Administração Interna avançou que esta quinta-feira há já 534 cidadãos que, apesar de estarem em confinamento, já se inscreveram para votar.
O voto antecipado em mobilidade foi alargado por lei aprovada no parlamento e pode ser feito na sede de cada um dos 308 concelhos do país, em vez da sede do distrito, como aconteceu nas eleições legislativas de 2019.
Assim, quem quiser antecipar o seu voto para 17 de janeiro, numa qualquer câmara municipal, em vez do dia 24 na mesa de voto onde está inscrito, tem de o fazer até ao final desta qiunta-feira.
O pedido pode ser feito por via eletrónica junto do Ministério da Administração Interna no "site" www.votoantecipado.mai.gov.pt ou através de correio normal.
O eleitor deve mencionar o nome completo, data de nascimento, número de identificação civil, morada, mesa de voto antecipado em mobilidade onde pretende exercer o direito de voto, endereço de correio eletrónico e/ou contacto telefónico, havendo uma minuta na página da Internet do Ministério da Administração Interna.
No dia 17 de janeiro, o eleitor vota na mesa do local escolhido, de acordo com a alteração à lei, aprovada em outubro pela Assembleia da República.
Confinamento obrigatório
Relativamente aos eleitores em confinamento obrigatório, devido à Covid-19, Eduardo Cabrita garante que poderão registar-se entre dia 14 e 17 de janeiro para o exercício de voto antecipado, que será exercido nos dias 19 e 20.
Há um mecanisco criado para estas situações, em que equipas das câmaras municipais recolherão o boletim de voto destes eleitores, revela o ministro.
As Forças de segurança também vão apoiar a logística de recolha de votos para quem está em confinamento obrigatório.