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Presidente da Águas de Gaia suspenso por adjudicações para promover interesses políticos

Suspeito de vários crimes económicos, foi suspenso de funções por decisão judicial.

23 de maio de 2025 às 01:30

O presidente da empresa municipal Águas de Gaia, Miguel Lemos Rodrigues, foi suspenso de funções no âmbito de um inquérito do Ministério Público (MP), instaurado em 2019,  em que está indiciado da prática de crimes como abuso de poder, participação económica em negócio, corrupção passiva para ato ilícito e tráfico de influências. Terá beneficiado duas empresas de comunicação e imagem, entre 2017 e 2023, para "promover os seus interesses políticos e empresariais".

O MP considera que Miguel Lemos Rodrigues agiu em conluio com vários empresários, alguns também arguidos. Promoveu várias adjudicações diretas às empresas Time4 e Plateia, acertando preços com os respetivos empresários Francisco Moreira e Alberto Rocha, indica o 'JN'. Os concursos públicos seriam viciados através da atribuição de ajustes diretos, fracionamento de concursos ou simulação de falsa concorrência.

O Tribunal de Instrução Criminal do Porto aplicou a suspensão de funções a 19 de março, bem como a prestação de uma caução de 10 mil euros. Miguel Lemos Rodrigues já negou qualquer viciação de procedimentos, garantiu que todas as suspeitas serão esclarecidas e mostrou-se disponível para prestar esclarecimentos à Justiça. 

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