Teresa Mota morreu dia 1 de janeiro em Paris.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou esta sexta-feira uma mensagem de condolências à família da atriz portuguesa Teresa Mota, que morreu no sábado, aos 82 anos, em Paris, cidade onde vivia há mais de 60 anos.
"A seu irmão, o encenador João Mota, e a seu filho, envio as minhas condolências", lê-se numa nota publicada hoje no 'site' na Internet da Presidência.
Marcelo Rebelo de Sousa recordou que Teresa Mota "tornou-se conhecida muito cedo, como protagonista de um dos primeiros programas infantis da RTP" e que estava radicada em Paris desde os anos de 1960.
"O seu filho, Emmanuel Demarcy-Mota, atualmente diretor do Théâtre de la Ville, preside à Temporada Cruzada França-Portugal 2022", observou.
Teresa Mota morreu dia 1 de janeiro em Paris.
"A pedido de João Mota, comunicamos que a sua irmã Teresa Mota, que foi atriz do Teatro Nacional D. Maria II, do cinema português e a inesquecível Teresinha da televisão, faleceu ontem [sábado] em Paris, cidade onde vivia há mais de 60 anos, embora mantendo sempre uma relação muito estreita com o seu país", refere o comunicado divulgado pelo Comuna - Teatro de Pesquisa.
Teresa Mota, que nasceu em 30 de julho de 1940 na cidade de Tomar (distrito de Santarém), destacou-se pelos seus papéis nos filmes "Raça" (1961), "Histórias Simples da Gente Cá do Meu Bairro" (1961) e "Meus Amigos" (1974).
Quando ainda adolescente, protagonizou um dos primeiros programas infantis da televisão portuguesa, "As cartas do tio João (e da sua sobrinha Teresinha)", em que, juntamente com Gustavo Fontoura, respondia às cartas dos jovens telespetadores, o que a tornou conhecida do público.
Porém, foi em 1961, sob a alçada de Amélia Rey-Colaço, que Teresa Mota, então com 20 anos, viu reconhecida a sua interpretação em "Romeu e Julieta", de William Shakespeare, com o prémio da crítica.
Ainda na década de 1960, já a viver em Paris e juntamente com o seu marido, o encenador francês Richard Demarcy, fundou o "Naif Theatre", a companhia teatral na qual, durante mais de 25 anos, foi cocriadora de todos os espetáculos.
Teresa Mota foi, desde 1993, professora agregada da Sorbonne Nouvelle/Paris III, na especialidade de Língua e Teatro.
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