Desde 16 de março que Portugal não tinha registo de zero de vítimas pelo novo coronavírus.
Ninguém morreu de Covid-19 em Portugal entre domingo e segunda-feira. É a primeira vez que tal acontece desde 16 de março, quando o País registou o primeiro óbito pelo novo coronavírus.Os 145 militares que na quarta-feira regressam a Portugal depois de cumprida uma missão de nove meses no Afeganistão vão cumprir um período de 15 dias de quarentena, por causa da Covid-19. Segundo apurou o CM, junto do Estado-Maior do Exército, trata-se de um “procedimento habitual” para quem regressa do estrangeiro, no seguimento de uma “recomendação do Hospital das Forças Armadas”. Fica ao “critério dos militares” o local onde vão cumprir a quarentena: pode ser na unidade militar a que pertencem - tem “espaços adequados” para isso - ou na própria residência.
Esta segunda-feira, durante a conferência de imprensa sobre a evolução da pandemia no nosso país, o secretário de Estado da Saúde garantiu que, ao contrário do que chegou a ser noticiado, “não há qualquer orientação para testar menos” e, dessa forma, reduzir os números de casos dando uma imagem menos catastrofista da situação.
Segundo o responsável, na última semana houve uma média de 13 600 testes por dia e o objetivo é que suba para os 24 ou 25 mil. Ainda assim, Sales acrescenta que os testes têm de ser feitos “com mais critério” e que a realização dos mesmos a contactos confirmados de Covid-19 depende “da estratificação do risco efetuada pelas autoridades de saúde”. Para já, não há previsão sobre quando estará disponível a aplicação que permite rastrear contactos de infetados através do telemóvel.
Questionado sobre as denúncias de pessoas que, mesmo com sintomas compatíveis com a Covid-19, não estão a conseguir realizar os testes de despistagem, Lacerda Sales garante que esse não é um problema do SNS24. “A prescrição de testes à Covid-19 não é efetuada por profissionais do SNS24, mas sim pelos médicos. Portanto, é uma questão clínica”, concluiu.
Lisboa é a mais afetada
Governante emociona-se
O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, emocionou-se, esta segunda-feira, ao falar de zero mortos em 24 horas. "Para nós é um motivo de grande satisfação, tem sido muito difícil nos últimos tempos. Estamos muito felizes que isto tenha acontecido. São muitos meses a anunciar mortes e do ponto de vista humano não é bom", justificou, depois de pedir desculpa por se ter emocionado, embora continue a olhar para os números com "cautela", com consciência que esta situação "se pode inverter". Ficou por justificar o facto do boletim diário não ter o número de casos importados, numa altura em que as fronteiras estão abertas.
Pedidos de ajuda crescem 150% na Cáritas Diocesana de Setúbal
Desde o início da pandemia em Portugal que o número de pessoas sem tecto e com dificuldades económicas no distrito de Setúbal não pára de crescer. Só na sede da Cáritas Diocesana de Setúbal chega aos 150% o aumento do número de sem-abrigo a pedir ajuda. No início, os pedidos vinham de pessoas que já viviam na rua. “Muita gente ficou em pânico e veio pedir tecto para dormir”, conta Domingos Sousa, presidente da Cáritas Diocesana de Setúbal. Mas há também novos sem-abrigo na cidade.
As paróquias mais afetadas pela pobreza são a de S. José e Nossa Sra. da Conceição, onde se situam bairros como a Bela Vista e a Quinta da Parvoíce. Este último é um bairro ilegal, nascido nos anos 80, e agora a braços com uma crise económica. “Quando entro aqui parece que entro numa favela do Brasil. Isto é um buraco negro na cidade. As crianças não têm brinquedos e precisam de um futuro”, diz Kiza, de 25 anos, morador da Quinta da Parvoíce.
Militares de quarentena após missão
Os 145 militares que na quarta-feira regressam a Portugal depois de cumprida uma missão de nove meses no Afeganistão vão cumprir um período de 15 dias de quarentena, por causa da Covid-19. Segundo apurou o CM, junto do Estado-Maior do Exército, trata-se de um “procedimento habitual” para quem regressa do estrangeiro, no seguimento de uma “recomendação do Hospital das Forças Armadas”. Fica ao “critério dos militares” o local onde vão cumprir a quarentena: pode ser na unidade militar a que pertencem - tem “espaços adequados” para isso - ou na própria residência.
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