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Filhos de mulher queimada processam hospital de Braga

Unidade de saúde admite hipótese de reação rara a medicamento.

30 de outubro de 2015 às 22:32

"Está irreconhecível. Foi um choque vê-la nesta situação e perceber que está a piorar dia após dia. Vamos processar o hospital por negligência." A revolta é de Diana Costa, filha de Maria Emília Morgado, de 54 anos, que sofreu queimaduras graves em 60% do corpo, ao que tudo indica após lhe ter sido administrado um medicamento no Hospital de Braga.Essa hipótese foi esta quinta-feira admitida pelo hospital, que investiga o caso: "há a possibilidade de na origem da situação estar uma reação, rara e inesperada, a um fármaco", explicou o hospital, que reitera que "o plano de tratamento foi, sempre, ajustado ao quadro clínico que a doente apresentava e tendo em conta as patologias prévias".

O calvário da paciente começou no passado dia 10, quando ficou sem memória e foi internada em Braga. Acabou por ter alta, mas sofreu uma recaída e foi de novo internada. O seu estado piorou e foi transferida para o Hospital da Prelada (Porto) onde está em estado muito grave. Os filhos acreditam que será feita justiça e querem levar o caso até às últimas consequências.

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