A edição de hoje
“Profecia dos Papas” conta com várias frases enigmáticas em latim e cada uma delas representa um Papa.
A morte repentina do Papa Francisco trouxe à tona um manuscrito premonitório de 900 anos. A "Profecia dos Papas" do século XII - descoberto alegadamente nos arquivos secretos do Vaticano - que diz prever a identidade do sucessor de Francisco e o regresso de Cristo.
O Papa Francisco morreu de AVC e consequente colapso cardíaco irreversível, na segunda-feira, aos 88 anos. Após um período tradicional de luto de nove dias, a Igreja Católica iniciará o processo de escolha de seu sucessor - mas alguns afirmam já saber quem será o escolhido. Regras rígidas, absoluto segredo, assim se escolhe um novo Papa e o mesmo acontecerá com o substituto de Francisco, que será eleito entre os 135 membros do Colégio Cardinalício com menos de 80 anos, incluindo quatro portugueses.
De acordo com o The New York Post, a “Profecia dos Papas” conta com várias frases enigmáticas em latim e cada uma delas representa um Papa, começando com Celestino II, em 1143, e terminando em “Pedro, o Romano”, em 2027. Atualmente, há nove favoritos para suceder ao Papa Francisco e três dos candidatos chamam-se Peter.
Nostradamus, astrólogo e vidente francês do século XVI, também previu que “Pedro, o Romano” assumiria o poder.
Para além da escolha do Papa, o documento profético afirma que o dia do julgamento está próximo. Muitos cristãos acreditam que o ano de 2027 pode marcar a 'segunda vinda de Cristo', que dita a regresso de Jesus à Terra para julgar os vivos e os mortos.
A "Profecia do Papa" termina com "Pedro, o Romano" em 2027 e, por isso, muitos fiéis veem-no como um sinal do fim dos tempos.
De acordo com a entrada final do manuscrito sobre 'Pedro, o Romano', o "último papa" presidirá à Igreja durante um período de grande turbulência, culminando na destruição de Roma e no fim do papado.
São Malaquias é creditado com a criação da "Profecia dos Papas". Embora alguns investigadores afirmem que o texto é uma falsificação do século XVI, Malaquias escreveu alegadamente o documento em 1139, após uma visão durante uma visita a Roma.
"Na perseguição final da Santa Igreja Romana, reinará Pedro, o Romano, que apascentará o seu rebanho em meio a muitas tribulações, após as quais a cidade das sete colinas será destruída e o terrível Juiz julgará o povo. Fim", diz a última passagem do documento.
As descrições dos Papas são muito específicas até ao ano de 1590 — convenientemente, o ano em que foi descoberto, algumas décadas depois de Nostradamus fazer as suas previsões.
Segundo o Daily Mail, uma das profecias nomeia o 265º Papa como sendo 'the glory of the Olive' (a glória da Oliveira em português). Historiadores acreditam que a profecia demonstra que Malaquias previu que o Papa Bento XVI lideraria a Igreja Católica, uma vez que o próprio vinha de uma ordem religiosa conhecida como 'Olivetans'.
Outra linha do texto refere-se a "eclipse do sol", que se especula ser o sinal da vinda do Papa João Paulo II, que nasceu durante um eclipse solar.
As previsões do santo foram levadas a sério nas últimas décadas. Embora o livro tenha sido encontrado há mais de 400 anos, a profecia surgiu recentemente quando Francisco sofreu dois episódios de crise respiratória em fevereiro.
Quanto ao Dia do Juízo Final, as especulações sobre a sua chegada iminente intensificaram-se no último ano, à medida que a saúde de Francisco piorava.
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