Conclusão consta da monitorização da Entidade Reguladora da Saúde aos tempos de espera no Serviço Nacional de Saúde (SNS) no primeiro semestre de 2025.
Quase um milhão de pessoas esperavam por uma primeira consulta nos hospitais públicos no final de junho, mais de metade para além dos tempos máximos de resposta previstos, adiantou esta sexta-feira a Entidade Reguladora da Saúde (ERS).
A conclusão consta da monitorização da ERS aos tempos de espera no Serviço Nacional de Saúde (SNS) no primeiro semestre de 2025, que concluiu que, no final de junho deste ano, 974.770 utentes aguardavam por uma primeira consulta nos hospitais públicos, mais 25,6% do que no primeiro semestre de 2024.
Estes dados não incluem as consultas oncológicas e de cardiologia, que são analisadas de forma autónoma pela ERS, por terem tempos máximos de resposta garantidos (TMRG) específicos.
Do total de pessoas que estavam a aguardar por uma consulta de especialidade num hospital do SNS no final do primeiro semestre, 56,6% já tinha uma espera superior ao TMRG, apontou a ERS.
Nos primeiros seis meses deste ano, foram realizadas 724.224 primeiras consultas de especialidade hospitalar, 94,1% das quais em hospitais públicos, que registaram um aumento de 2,5% em relação ao mesmo período de 2024.
Do total de utentes atendidos em primeira consulta de especialidade nos hospitais públicos, 51,6% foram sujeitos a tempos de espera superiores ao limite estabelecido para a sua prioridade, percentagem de incumprimento que se manteve inalterada face ao primeiro semestre de 2024, avançou a monitorização.
Já em relação à oncologia, os dados da ERS indicam que, entre janeiro e junho de 2025, foram realizadas 19.014 primeiras consultas com suspeita ou confirmação de doença oncológica nos hospitais públicos, um aumento de atividade de 6,9% face ao mesmo período de 2024.
"Do total de utentes atendidos em primeira consulta com suspeita ou confirmação de doença oncológica em hospitais públicos, 57,9% foram sujeitos a tempos de espera superiores ao limite legalmente estabelecido para o seu nível de prioridade", alertou a ERS.
No final do semestre havia 4.944 utentes a aguardar primeira consulta oncológica -- 4.933 em hospitais públicos e 11 em hospitais protocolados --, o que corresponde a uma diminuição de 30,8% no número de utentes na lista de espera face ao primeiro semestre de 2024.
Quanto à cardiologia, no primeiro semestre de 2025, foram realizadas 23.618 primeiras consultas, quase todas no SNS, e que representaram aumento de 75,8%.
No entanto, do total de doentes atendidos, 87,4% foram sujeitos a tempos de espera superiores ao limite legalmente estabelecido para o seu nível de prioridade, um aumento de 1,9 pontos percentuais face ao incumprimento registado no primeiro semestre de 2024.
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