"Festa da Pasta' estava agendada para os dias 03 a 09 de maio, com o epicentro noturno da festa marcado para o Queimódromo.
A direção da Federação Académica do Porto (FAP), com o apoio das suas associações de estudantes, anunciou esta terça-feira que vai cancelar a Queima das Fitas do Porto 2020, avançou à Lusa fonte oficial.
A Queima das Fitas do Porto 2020, que teve a sua génese no ano de 1920 quando finalistas de Medicina da Universidade do Porto fizeram a chamada "Festa da Pasta', estava agendada para acontecer entre os dias 03 a 09 de maio, com o epicentro noturno da festa marcado para o Queimódromo, prevendo-se concertos de artistas variados, como Seu Jorge, Capitão Fausto ou Diogo Piçarra.
"Resultado de uma decisão ponderada, conjunta e tomada depois de esgotados todos os cenários de alternativa, deliberou a direção da FAP, com o apoio das suas associações de estudantes, cancelar a Queima das Fitas do Porto 2020", lê-se num comunicado divulgado esta noite pela FAP.
No comunicado assinado pelo presidente da FAP, Marcos Teixeira, lê-se que mais do que a tristeza que a decisão possa deixar em cada um dos estudantes que respiram a "academia do Porto", deve "ficar com o sentimento do dever cumprido".
"O dever de sermos um exemplo, de sermos cuidadores de nós e dos outros e de sermos jovens sem medo de fazer o certo, mesmo quando é o mais difícil. Esta decisão é o mote para dizermos presente quando mais precisam de nós", refere o presidente da FAP, acrescentando que a academia também fará parte do lema "O Nosso Porto de encontro é #ficaremcasa".
Para a FAP, a pandemia Covid-19 vai ficar na "história da humanidade".
"A pandemia de Covid-19 teve a capacidade de, em pouco mais de três meses, impor mudanças colossais no nosso bem mais precioso, a nossa forma de viver. O mundo está a mudar e, naturalmente, todos somos, e devemos ser, parte dessa mudança", refere.
"Havendo várias formas de fazer parte da mudança, a mais difícil de assumir será sempre a de ir mais além e dar o primeiro passo. Mas é nesta forma, revestida de consciência e ponderação, que a FAP quer fazer parte da mudança e da adaptação", afirma.
A FAP assume também que há um cenário de incerteza sobre a retoma da atividade letiva e sobre quais vão ser os novos calendários académicos por causa da pandemia e que, por isso, quer construir soluções e tomar decisões com base na certeza, para dar garantias aos quase 70 mil estudantes que são representados pela federação.
No comunicado, a FAP destaca ainda o trabalho dos profissionais de saúde.
"A direção da FAP reconhece e valoriza o trabalho dos clínicos que estão a acompanhar o processo, muitos deles estudantes da nossa academia e reforça a importância das medidas de controlo. A partir de agora, as prioridades serão assegurar o regresso seguro a casa de quem esteja em mobilidade e/ou deslocado (e ainda o bem-estar dos permaneçam nas residências estudantis) e mobilizar esforços para que o ensino à distância se consubstancie da forma mais inclusiva e alargada possível", adianta.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 189 mil pessoas, das quais mais de 7.800 morreram.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.
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