Comissão de Trabalhadores pretendia esclarecimentos sobre valores envolvidos na contratação de Helena Garrido e Cândida Pinto.
A Comissão de Trabalhadores da RTP lamentou esta quarta-feira que o Conselho de Administração da estação tenha recusado reunir-se com a estrutura nas datas propostas, apontando que questões relativas à anterior direção de informação, vencimentos e contratos ficaram por responder.
"Violando uma obrigação legal, o Conselho de Administração (CA) recusou-se a realizar a reunião mensal que devia ter agendado com a Comissão de Trabalhadores (CT) para o início de fevereiro. O CA recusou, sem justificar, três sugestões de data e horário que a CT apresentou e impôs uma data e hora, para pegar ou largar, em 02 de março", lê-se numa carta aberta enviada ao órgão presidido por Gonçalo Reis.
Posto isto, a CT da estação pública de televisão aceitou, "sob protesto, a data que lhe foi imposta", dado o interesse dos trabalhadores.
No entanto, tendo em conta que a reunião de fevereiro não se realizou, a CT decidiu revelar as questões que iriam ser colocadas ao Conselho de Administração da RTP.
De acordo com este órgão representativo dos trabalhadores, no encontro com o CA deveriam ter sido abordados temas como a situação da anterior direção de informação.
A CT pretendia obter esclarecimentos sobre os contratos e os valores envolvidos na contratação das ex-diretoras-adjuntas Helena Garrido e Cândida Pinto, tendo em conta que o Ministério das Finanças recusou a integração destas nos quadros da estação televisiva.
Por outro lado, este órgão queria saber se a atribuição de um espaço de comentário e reportagem na Antena 1 a Cândida Pinto foi pedida pela direção de informação da rádio.
Paralelamente, os trabalhadores queriam clarificar "se é certo que a ex-diretora de informação, Maria Flor Pedroso, foi sucessivamente elevada dos níveis 4C para 5A, deste para 5B, e deste ainda para o quadro superior de nível 3A, após a sua exoneração do cargo".
Na reunião, a CT tinha ainda o objetivo de requerer à administração a lista dos reenquadramentos levados a cabo em 2019 e dos que estão previstos para este ano, e a lista dos vencimentos e subsídios pagos a cada funcionário, bem como saber quais as obras projetadas para o Centro de Produção do Norte.
Os trabalhadores exigem também o encerramento do refeitório da delegação da Madeira, "por manifesto incumprimento dos padrões mínimos de qualidade", e que, quando se verifique esgotamento de comida no refeitório da sede, o subsídio de refeição seja pago pelo valor previsto no acordo da empresa para o trabalho em local sem refeitório.
A CT propõe, igualmente, que os trabalhadores possam optar entre o cartão de refeição Edenred e a verba correspondente incluída no vencimento, considerando, por exemplo, "a progressiva redução da lista de estabelecimentos" que o aceitam.
Por último, a CT ia questionar a administração da RTP sobre os contratos assinados com a Produções Fictícias e sobre a cessação de relações com a Green.
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