Para ser eleito bastonário é preciso que um dos candidatos obtenha 50%+1 dos votos.
Seis candidatos a bastonário da Ordem dos Advogados (OA) disputam esta quarta-feira e até sexta-feira o voto de cerca de 33 mil colegas de profissão em eleições cuja novidade é a introdução do voto eletrónico.
Além do atual bastonário, Guilherme Figueiredo, dois candidatos são provenientes de cargos de relevo na Ordem dos Advogados (OA): Menezes Leitão, presidente do Conselho Superior, e António Jaime Martins, presidente do Conselho Regional de Lisboa.
Os restantes candidatos a bastonário são Varela de Matos - que já concorreu nas últimas eleições -, Isabel da Silva Mendes e Ana Luísa Lourenço.
Para ser eleito bastonário é preciso que um dos candidatos obtenha 50%+1 dos votos, pois, caso contrário, haverá segunda volta, que a ocorrer tem já data prevista: 12 de dezembro.
A votação para eleger o bastonário e outros membros dirigentes da OA é toda eletrónica, podendo os advogados inscritos votar apenas entre hoje e sexta-feira até às 20:00. Nestas eleições não há votos por antecipação da data eleitoral, ou seja, por correspondência.
Para realizarem a votação eletrónica, os advogados podem deslocar-se à OA ou aos vários Conselhos Regionais, mas a votação é sempre eletrónica, a diferença é a disponibilização nestes espaços de computadores para fazerem a votação 'online'.
Guilherme Figueiredo recandidatou-se sob o lema "Uma advocacia presente e com futuro", salientando que foi no seu mandato que se obteve disciplina financeiro e equilíbrio orçamental nas contas da OA.
"Respeito, Dignidade, Segurança para a Advocacia" é o lema do candidato Menezes Leitão, que diz ser hoje do conhecimento público que a OA se encontra a atravessar uma crise profunda", devido às sucessivas demissões, designadamente no Conselho Geral, "o que coloca um sério problema de legitimidade na gestão" da OA.
António Jaime Martins, atual presidente do Conselho Regional de Lisboa, o mais representativo da OA, concorre numa lista que diz "Fazer a Diferença", definindo como prioridades a recuperação do papel ativo da OA no processo legislativo e revelando dispor já de um conjunto de propostas de alterações legislativas para melhorar o acesso ao direito e à justiça por parte dos cidadãos e empresas.
Ana Luísa Lourenço, 40 anos, advogada que tem escritório em Alcochete (comarca do Montijo), resolveu candidatar-se a bastonária, propondo-se pôr ordem na Ordem e justiça na Justiça.
Tem 40 anos, é advogada em prática individual há 14 anos, nunca integrou nenhum órgão da Ordem dos Advogados e diz ser reconhecida na profissão como "sonhadora, autêntica, persistente e exigente".
Isabel da Silva Mendes concorre a bastonária, justificando que a OA tem "graves problemas e não atua para os resolver onde pode e deve intervir"."Candidato-me porque as outras candidaturas não apresentam soluções, falam dos problemas, criticam a incapacidade da OA, mas não apresentam alternativas reais", salientou a candidata, que se compromete a "dar voz a todos os advogados", alega.
Além das eleições para bastonário e Conselho Geral da OA, os advogados vão escolher os próximos titulares do Conselho Superior, Conselho Fiscal, Conselho de Deontologia e os conselhos regionais do Porto, Coimbra, Lisboa, Évora, Faro, Açores e Madeira.
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