Conferência no Porto reúne cientistas que negam influência decisiva do homem nas alterações climáticas.
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Cientistas de várias partes do mundo que, negam a influência decisiva do homem nas alterações climáticas, participam esta sexta-feira e sábado numa conferência sobre as alterações climáticas, na Faculdade de Letras na Universidade do Porto.
O encontro, organizado pelo Independent Committee on Geoethics, pretende "juntar especialistas que tratam, de forma científica de diversos aspetos das variações climáticas de forma a provar que muitos dos pressupostos em que se baseiam as teorias alarmistas não são verdadeiros", disse ao CM a presidente do comité da organização, Maria Assunção Araújo.
A geógrafa da Universidade do Porto salientou a necessidade de "discutir a contribuição de cada um desses cientistas para uma visão do mundo diferente daquela que nos têm vendido constantemente".
Acrescentou a investigadora que "a Terra sempre sofreu variações climáticas ao longo dos seus mais de 4 mil milhões de anos".
"Há 18 mil anos tínhamos um clima completamente diferente do atual, com glaciares que chegavam à latitude de Londres", disse ao que acrescentou: "As causas que produziram essa variação enorme do clima não tinham nada a ver com atividade antrópica porque os homens nem sequer tinham descoberto a agricultura e eram caçadores-recolectores influenciando muito pouco o ambiente em que viviam e muito menos queimando combustíveis fósseis".
Para Maria Assunção Araújo "quando se fala de variações climáticas toda a gente refere a necessidade de diminuir as "emissões". Infelizmente não se trata das emissões de poluentes. Mas das emissões de CO2 ou dióxido de carbono é um gás que efectivamente resulta da combustão da matéria orgânica (e portanto dos combustíveis fósseis e não fósseis...), mas também da respiração da maior parte dos seres vivos".
"Esse CO2 vai para a atmosfera, e, com a ajuda da luz solar as plantas transformam-no em matéria orgânica. A matéria orgânica de que se alimentam. Estando muito mais alto na cadeia alimentar nós, humanos, acabámos por depender dos alimentos que as plantas sintetizam com a ajuda do Sol", adiantou a cientista que conclui que "sem CO2 não haveria vida na Terra pelo menos tal como conhecemos".
Maria Assunção Araújo explicou que "quando temos uma bebida gaseificada e a deixamos aquecer ela perde o gás, isto é o CO2. A água fria consegue reter muito mais CO2 do que a água morna".
"Por isso, em vez de ser o CO2 a produzir o aumento da temperatura é o aumento da temperatura, relacionado essencialmente com causas naturais, que vai fazer com que o CO2 existente na água do mar seja libertado para a atmosfera aumentando aí a sua percentagem, que aliás é muito pequena: 400 partes por milhão", adiantou.
"Evidentemente concordamos que é preciso cuidar do planeta diminuindo a poluição, acabando com os plásticos no mar, acabando com destruição dos solos aráveis", considerou Maria Assunção Araújo que, contudo, entende "que não parece verdade que todas as causas da poluição e da deterioração ambiental tenham a ver com o CO2 que é um gás perfeitamente inofensivo, do qual depende a vida na Terra".
"A teimosa obsessão pelo CO2 e o alarmismo que a acompanha parece relacionar-se com uma mudança de paradigma, com a necessidade de inventar uma nova economia que não dependa do petróleo e, portanto, não dependa dos países do Médio Oriente e das questões políticas a eles associadas", referiu.
Por outro lado, disse "a transformação da economia para uma economia dita "sem carbono" (entre aspas) poderá, segundo os defensores do antropoghenic global warming (AGW) criar novos empregos e isso é algo de que todos os países precisam, uma vez que a mecanização e robotização estão a diminuir a possibilidade de emprego para os seres humanos".
Para Maria Assunção Araújo o Porto "merece receber conferências deste gabarito".
Na sua intervenção irá defender que a erosão na costa portuguesa resulta, em parte, da construção de barragens que impedem a deslocação de sedimentos dos rios para o mar e por outro lado da construção de molhes que viabilizam o acesso a portos.
Sobre a subida do nível do mar questiona: "De que subida está a falar? 1,3 mm por ano em Cascais? acha assustador?".
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