"Defendemos uma total reposição de efetivos, que está por cumprir", explicou Anabela Carvalheira.
O Metropolitano de Lisboa prevê iniciar o serviço de transporte na terça e quinta-feira, pelas 10:15, devido à greve parcial dos trabalhadores da empresa, dado o processo de negociação salarial ter falhado, anunciou esta segunda-feira a empresa.
"[Os] sindicatos representativos dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, E.P.E. apresentaram pré-avisos de greve para os próximos dias 26 e 28 de outubro, pelo que se prevê que o metro inicie o serviço de transporte, nesses dias, a partir das 10:15 horas", refere a empresa, em comunicado.
A empresa agradece ainda "a compreensão dos seus clientes e lamenta os eventuais inconvenientes que esta paralisação possa causar".
Os trabalhadores do Metro de Lisboa cumprem na terça e na quinta-feira uma nova greve parcial, entre as 05:00 e as 09:30, dado que as negociações salariais com a empresa têm falhado, prevendo-se a paralisação do serviço.
"A greve não é só contra o congelamento salarial, vamos mais longe. Defendemos uma total reposição de efetivos, que está por cumprir", explicou, em declarações à agência Lusa, Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS).
Segundo a sindicalista, as negociações "vão além da matéria salarial", sublinhando a importância do "preenchimento imediato do quadro operacional e as progressões na carreira".
"Na reunião que tivemos com o ministro do Ambiente e da Transição Energética [João Matos Fernandes, que tutela os transportes urbanos], o responsável assumiu duas das nossas reivindicações quanto aos trabalhadores da área da manutenção e a prorrogação da vigência do Acordo de Empresa (AE)", disse Anabela Carvalheira.
No entanto, segundo a sindicalista, o conselho de administração da empresa "ainda não colocou em cima da mesa as restantes matérias".
O pré-aviso de greve foi entregue em 06 de outubro "devido à falta de respostas às questões colocadas, quer em reuniões com o ministro do Ambiente, quer com o presidente do ML- Metropolitano de Lisboa".
A greve de terça e quinta-feira ocorre entre as 05:00 e as 09:30, para a generalidade dos trabalhadores, e das 09:30 às 12:30 para o setor administrativo e técnico, de acordo com o sindicato.
Os trabalhadores do metro realizaram greves parciais ao serviço em maio e junho tendo em conta as mesmas reivindicações apresentadas para a nova paralisação.
O Metropolitano de Lisboa opera com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião), das 06:30 às 01:00 todos os dias.
A Lusa solicitou à empresa Metropolitano de Lisboa um ponto de situação sobre as negociações com as organizações sindicais representativas dos trabalhadores, aguardando ainda uma resposta.
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