Na carta entregue a António Costa pode ler-se como preocupações a falta de recursos humanos e aumento da precariedade nos vários sectores da empresa.
O Sindicato Independente dos CTT entregou este sábado, em Chaves, uma carta ao primeiro-ministro, António Costa, para demonstrar as preocupações dos trabalhadores pela "má gestão" da atual administração e para apelar à retoma pelo Estado do controlo da empresa.
O Sindicato Independente dos Correios, Telecomunicações, Transportes e Expresso de Portugal (SICTEX) aproveitou a greve parcial dos trabalhadores dos CTT de Chaves, no distrito de Vila Real, que está a decorrer, e a presença do secretário-geral do PS e primeiro-ministro António Costa na cidade transmontana, para entregar em mão uma carta onde manifestam as preocupações a nível nacional, explicou o dirigente sindical Samuel Vieira.
António Costa teve um breve contacto com os trabalhadores dos CTT de Chaves no final do comício de apresentação do atual presidente e candidato à Câmara de Chaves, Nuno Vaz (PS), recebendo a carta antes de entrar no carro.
Segundo Samuel Vieira, está "em marcha por parte da administração dos CTT uma diminuição dos postos de trabalho" e há "dificuldades a nível de contratação de pessoas".
O dirigente sindical acrescentou que, sendo este um problema a nível nacional, não existem pessoas suficientes para ser cumprido um serviço postal universal de qualidade.
"A empresa alega que não tem dinheiro para contratar trabalhadores mas teve dinheiro para comprar 8,5 milhões de euros em ações e distribuir pela administração", apontou Samuel Vieira.
Segundo o SICTEX, como é "uma bandeira dos partidos de esquerda" deve ser tido em conta na negociação do Orçamento de Estado de 2022 o "retomar do controlo público e da gestão" dos CTT por parte do Estado.
"É isso que esperamos e é o nosso alento para que não tenhamos mais um Novo Banco", acrescentou.
Na carta entregue ao primeiro-ministro que a agência Lusa teve acesso pode ler-se, como preocupações, "a falta de recursos humanos quer nas estações de correios e distribuição, quer na área de transportes", o "aumento de agenciamentos a terceiros quer na distribuição, quer no atendimento" ou a "falta de condições de trabalho e aumento da precariedade nos vários sectores da empresa".
O SICTEX apela ainda "a uma rápida e estratégica intervenção do Governo, fazendo parte da gestão dos CTT, para que o futuro e o interesse público deste ativo nacional sejam devidamente acautelados".
Sobre a greve parcial no centro de distribuição de Chaves, o dirigente do Sindicato Independente dos Trabalhadores da Informação e Comunicações (SITIC) e carteiro naquele posto desde 1993, Álvaro Moreira, explicou que esta irá manter-se durante a próxima semana.
Para quinta-feira está marcado um plenário de trabalhadores e caso não haja desenvolvimentos para desbloquear o protesto, os trabalhadores vão arrancar com uma nova greve durante mais 15 dias, acrescentou.
O SICTEX tinha revelado que, dos 21 postos de trabalho previstos nos CTT de Chaves, há 10 trabalhadores efetivos, aos quais se somam quatro contratados e quatro em prestação de serviços, mas que dois dos trabalhadores efetivos não fazem distribuição por incapacidade física, o que resulta em cinco giros que não são realizados diariamente nos concelhos de Chaves e Boticas.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.