Tipo de vírus em maior circulação em Portugal é o mais perigoso de todos, sobretudo para os idosos.
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Um dos vírus da gripe em maior circulação em Portugal é o tipo mais agressivo de todos - o AH3 -, indica o último boletim epidemiológico de vigilância gripal do Instituto de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). A situação faz com que Portugal apareça na lista dos países da Europa com epidemia de gripe mais intensa, ainda que dentro do patamar de ‘moderado’.
Além de Portugal, também Reino Unido, Croácia, Bósnia e Herzegovina, Geórgia e Arménia encontram-se em atividade gripal estável, revela a plataforma ‘Flu News Europe’, que monitoriza a epidemia de gripe na Europa. Mas há países com um cenário menos favorável para o surto de gripe: ao final da tarde de ontem, países como Montenegro e Turquia apresentavam uma atividade gripal elevada.
Desde o início da época gripal foram notificados 4120 casos de Síndroma Gripal (SG). Deste total, 614 deram positivo para o vírus da gripe. Na semana de 7 a 13 de janeiro, foram comunicadas 43 situações de SG, mas apenas 16 obtiveram resultado positivo. Ainda assim, 13 pessoas tiveram de ser internadas em unidades de Cuidados Intensivos. A maioria tem idade igual ou superior a 65 anos.
De acordo com o boletim do INSA, em circulação está também o vírus da gripe tipo AH1. Ainda assim, o mais perigoso, sobretudo para os idosos, é o AH3, que pode mesmo levar à morte. Só nos dias 14, 15 e 16 de janeiro morreram 1338 pessoas no País, aponta a página ‘Vigilância diária de mortalidade’, do Ministério da Saúde.
O dia 14 representa um dos dias com mais mortes nos últimos 10 anos em Portugal - foram registados 482 óbitos. O frio que se fez sentir, sobretudo na última semana, poderá explicar o aumento de óbitos.
Segundo o documento da INSA, o valor médio da temperatura mínima do ar na semana de 7 a 13 de janeiro foi de 1 grau, "o que correspondeu a uma anomalia de -3,5 graus relativamente ao valor normal (entre 1971 e 2000) para o mês de janeiro", pode ler-se.
Lei de Bases não convence associações
A proposta do Governo para a nova Lei de Bases da Saúde está a ser criticada. O documento "altera de forma estrutural a filosofia de funcionamento do setor da prestação de cuidados, visando impor a todos um regime de monopólio tendencial", referem seis associações da área.
A proposta, que é debatida esta quarta-feira no Parlamento, prevê o fim do apoio do Estado à mobilidade de profissionais entre os setores público e privado.
Mais de um milhão de vacinas gratuitas
Desde o início da atividade gripal, a 1 de outubro do ano passado, até ao dia 13 de janeiro deste ano, foram administradas gratuitamente e registadas quase 1,3 milhões de vacinas contra a gripe no Serviço Nacional de Saúde, indica o boletim de vigilância epidemiológica do Instituto Nacional da Saúde Doutor Ricardo Jorge.
Esta é, segundo a Direção-Geral da Saúde, a forma mais eficaz de prevenção contra a infeção. A vacina é gratuita para pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, doentes crónicos e imunodeprimidos, grávidas e profissionais de saúde.
Afluência às Urgências disparou na sexta-feira
Cerca de 34 mil pessoas recorreram às Urgências hospitalares na última sexta-feira. O número traduz um aumento significativo, já que o serviço costuma atender, em média, 25 mil utentes. De acordo com informação disponibilizada na página do Serviço Nacional de Saúde, 13,5 por cento dos atendimentos estiveram relacionados com diagnóstico de infeção respiratória.
O pico da gripe ainda não foi atingido, mas a Direção-Geral da Saúde espera que isso aconteça nos próximos dias. O frio poderá acelerar o processo, já que há previsão de descida de temperaturas.
PORMENORES
Greve de Enfermeiros
Arranca hoje na área de saúde de Lisboa e Vale do Tejo uma greve de enfermeiros que se estende até dia 25. Amanhã a paralisação é no Centro, quinta no Norte e sexta-feira no Alentejo, Algarve e Açores.
Sindicato lança apelo
O Sindicato dos Médicos da Zona Sul apelou aos médicos para se protegerem de falhas provocadas pela falta de meios dos serviços. O sindicato divulgou minutas que os médicos devem entregar a declinar qualquer "responsabilidade derivada da ineficiência do sistema".
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