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Surto de legionela que matou 15 pessoas sem culpados

Inspeções só começaram no terreno 11 dias após os primeiros diagnósticos

02 de novembro de 2023 às 09:27

Faltou mais investigação. Três anos depois do surto de legionela que, em outubro de 2020 deixou doentes 88 pessoas, das quais 15 morreram, o Ministério Público arquivou o inquérito às infeções nos concelhos de Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Matosinhos.

O caso fica assim sem culpados. Porém, o procurador, indica o ‘JN’, refere que a demora na investigação facilitou a limpeza de potenciais fontes de infeção. Também faltaram colheitas e pessoas no terreno - muito devido à pandemia e ao confinamento.

As inspeções só começaram no terreno 11 dias após os primeiros diagnósticos de legionela. Foram colhidas amostras em torres de refrigeração de empresas (como a Longa Vida e a Ramirez) e feitas análises às secreções de 31 dos 88 doentes. Apenas na Longa Vida a bactéria estava viva. Mesmo assim, nos resultados do Instituto Ricardo Jorge não houve coincidência entre as estirpes. Assim, nunca se conseguiu identificar em concreto qual a origem deste contágio mortal.

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